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Diretor do Imac diz que muitos presos merecem ser torturados no Acre

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O agente penal e atualmente diretor-técnico do Instituto de Meio Ambiente do Acre, Renê Fontes, falou sobre a experiência no sistema penitenciário, em entrevista ao Cipódcast, no Youtube. Atualmente, Renê Fontes se encontra afastado do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).


Com mais de 10 anos prestados no sistema penitenciário, Renê Fontes afirmou que na época em que entrou, queria ser super-herói, mas com seis meses já estava respondendo por processo administrativo. Segundo ele, o ambiente penitenciário é de muita pressão psicológica.

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“Ali é um ambiente em que você fica muito forte psicologicamente ou você desaba. Já houve casos de agentes nossos que acabaram não aguentando a pressão. Ali é um ambiente de pressão muito alta e o risco é alto. Eu entrei querendo ser super-herói e com seis meses de sistema, já estava respondendo processo administrativo. Eu fui acusado de crime de tortura, mas fui inocentado. Eles não merecem [tortura]. Na verdade, se eles merecem ou não é outra questão, lá dentro eles precisam ser respeitados. Tem muita gente que merece, inclusive, muitos deles merecem, mas lá dentro temos que ser Estado e não podemos levar pro lado pessoal”, afirmou.


Em outro trecho, Renê Fontes saiu em defesa do Capitão Josemar Barbosa de Farias da Polícia Militar, denunciado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) pela acusação de manter contato com membros de facção criminosa. Atualmente, Farias responde na justiça por peculato, prevaricação e corrupção passiva.


O diretor do Imac se referiu a situação pela qual Farias como “sacanagem” e destacou que o capitão foi preso por ter um informante sem autorização da justiça, e que Farias estava trocando informações por “ajuda” ao integrante da facção criminosa.


“O tenente [foi promovido para capitão há 20 dias] trabalhava com esse informante e pra manter ele, o Farias ajudava ele às vezes e o judiciário foi lá e prendeu ele [Farias]. O que fizeram com o Tenente foi sacanagem. Todos nós da polícia, temos informantes. O Farias trabalhava com uma fonte e na época dele era onde o Bope mais apreendia drogas”, afirmou.


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