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Contas do Tesouro mostra que Acre é dependente do governo federal e que só tem 1% para investir

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A arrecadação do Acre foi a melhor do País no 1º bimestre de 2021, apontando crescimento de 17% em relação a igual período do ano passado. Esse é o mesmo percentual de Sergipe.


A maior parte dos Estados apresentou crescimento na arrecadação, segundo dados do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) com foco nas unidades da Federação, divulgado na última semana de abril pela Secretaria do Tesouro Nacional.

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De acordo com dados do RREO, apenas três Estados – Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo – apresentaram queda na arrecadação no período. Nos três casos, a redução foi de 2%.


O Resultado Orçamentário, que são as receitas realizadas menos despesas liquidadas até o 1º bimestre de 2021, também deixam o governador Gladson Cameli sorridente (R$ 534,59 milhões de RCL em dois meses) mas o grau de dependência do Acre às transferências correntes chegou a 70% no bimestre, 3º maior volume do País, perdendo somente para o Amapá (82%) e Roraima (73%).


Apenas 30% do dinheiro que entra no Tesouro Acreano é receita própria.


Quanto à previdência social, a reforma previdenciária parece dar sinais de que é bem-sucedida: em 2020, o resultado do regime próprio de previdência social (RPPS) em relação à RCL registrou variação negativa de 9%. Em 2021, esse percentual caiu para 6%. Em dinheiro, o RPPS consumiu R$ 91,94 milhões a mais que a receita em 2020, e neste ano, R$ 71,27 milhões.


A composição das despesas em relação à receita total são as despesas liquidadas em relação à receita total até o 1º bimestre de 2021 mostra que sobra muito para o Acre realizar investimentos –apenas 1%.


Nada menos que 43% da receita total são despesas liquidadas. 10% vão para o custeio da máquina pública e 5% para o serviço da dívida.


Nesta sexta-feira (30) uma reunião entre o governador Gladson Cameli e o senador Marcio Bittar teve como resultado a liberação de ao menos R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União ao Acre até o fim deste ano, o que configura em importante alento para os investimentos que o Estado precisa para gerar emprego e renda nestes tempos de pandemia.


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