Pelo segundo ano consecutivo, deputados e senadores acreanos, por meio de emenda individual ou de bancada, não destinaram recursos para a manutenção e recuperação das BRs 364 e 317 no Estado.
As duas rodovias passam pela maioria das cidades do Acre e é por onde chegam alimentos, medicamentos, combustíveis e outros itens que abastecem os municípios, além da locomoção dos moradores.
Os recursos que estão disponíveis para este ano, R$ 93,4 milhões, são do Ministério da Infraestrutura, via Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), que paga as construtoras para a execução dos serviços.
O valor é o menor dos últimos 3 anos: Em 2019, foram investidos R$ 123 milhões nas rodovias, sendo R$ 73 milhões do Ministério da Infraestrutura e R$ 50 milhões da bancada federal. Em 2020 foram R$ 101 milhões do Ministério e este ano R$ 93,4 milhões.
As emendas parlamentares indicadas pelo Congresso para o Orçamento de todo o Brasil deste ano, somam R$ 48,8 bilhões, superando o valor de todos os anos anteriores.
O superintendente do DNIT no Acre, Carlos Moraes, não comenta e falta de alocação de recursos por parte de senadores e deputados para as rodovias. Destaca que só trata da parte técnica das obras e cita o aumento no valor dos insumos, como preocupante.
“A Petrobrás acaba de anunciar reajuste de 25% nos produtos betuminosos. Os recursos que temos serão suficientes para fazer o tapa buracos em toda a malha, o que vai ficar comprometido são as obras de restauração, as quais melhoram a estrutura do pavimento e ajudam para que a ocorrência de buracos seja menor no inverno amazônico”, pontua ele.
As obras de manutenção das rodovias começaram esta semana na BR-364, onde atuam 3 empresas e o 7º Batalhão de Engenharia e Construção (7º BEC).
O senador Sérgio Petecão (PSD), coordenador da bancada federal acreana, explica que os recursos a que cada parlamentar tem direito, não dá pra investir em rodovias federais. “Cada deputado e senador tem direito a R$ 15 milhões e 50% tem que ser investido na saúde. Sobram R$ 7,5 milhões para os 22 municípios fora o Estado. Então o governo do Estado tem que procurar o governo Federal, sensibilizar o DNIT pra conseguir recurso federal como era antes. Emenda de bancada não é para fazer estrada. Isso é o que eu acho, não sei os outros parlamentares”, concluiu o senador.
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