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Após Acre, há pelo menos uma cervejaria em cada estado

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Edmilson Ferreira

Divulgado na manhã desta sexta-feira (30) o Anuário da Cerveja 2020 traz importantes novidades: o Brasil chegou a um total de 1.383 cervejarias registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) -e, pela primeira vez, todos os Estados do país registraram ao menos uma cervejaria, com a abertura da primeira fábrica no Acre.


O Anuário da Cerveja traz estatísticas e dados do setor cervejeiro no Brasil, informando que em 2020, foram registradas 204 novas cervejarias e outras 30 cancelaram seus registros, o que representa um aumento de 174 cervejarias em relação ao ano anterior, alta de 14,4%.


“A expansão do mercado cervejeiro no Brasil vem crescendo nos últimos dez anos, e essa tendência se manteve em 2020 mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia”, diz o coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Carlos Vitor Müller.


Os estados com maior crescimento no número de cervejarias em 2020 foram Piauí, com 200% e Paraíba, com alta de 60%. O estado com mais cervejarias registradas continua sendo São Paulo, com 285 estabelecimentos, alta de 18,2% em relação a 2019. Entre os municípios, o destaque em 2020 ficou para Ribeirão Preto (+50%) e São Paulo (+44%). O número de municípios com cervejarias chegou a 609, com crescimento de 5% em 2020.


O Anuário também traz os dados de densidade de cervejarias por habitantes. Nesse quesito, o estado de Santa Catarina aparece em primeiro lugar, com 41.443 habitantes por cervejaria registrada. Em nível municipal, nove dos 10 municípios com maior densidade de cervejaria por habitante estão no Rio Grande do Sul, com destaque para Santo Antônio do Palma (RS), com 1.062 habitantes por cervejaria registrada no Mapa.


A tendência de concentração de cervejarias nas regiões Sul e Sudeste se manteve em 2020, com 85,6% dos estabelecimentos registrados nessas regiões. O coordenador-geral de Vinhos e Bebidas diz que essa concentração pode ser explicada pela maior atividade econômica nessas duas regiões, além de fatores culturais. “Na região Sul há uma grande concentração de imigração de povos de origem europeia, então essas cidades têm uma propensão maior a ter atividades relacionadas à produção dessas bebidas”, diz Müller.


Em 2020, também houve uma ampliação no número de pequenos municípios que possuem cervejaria. Segundo Müller, isso se deve ao atendimento a demandas locais e também porque nos grandes centros urbanos o espaço para novos estabelecimentos pode estar chegando próximo a uma saturação. “Por isso, os novos estabelecimentos passam a se instalar em cidades menores, em regiões menos atendidas”.


O levantamento não informa outros detalhes do empreendimento no Acre.


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Edmilson Ferreira

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