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Precisando de UTI, paciente não consegue ser transferido de Brasiléia para Rio Branco

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Intubado no Hospital Regional de Brasiléia desde o último dia 20 de abril com teste positivo de Covid-19, o servidor da Prefeitura de Xapuri, Cleilton da Silva Castelo, de 44 anos, precisa urgentemente de tratamento intensivo, mas não existem leitos de UTI na cidade e ele não consegue ser transferido para Rio Branco em razão da instabilidade do seu quadro de saúde.


Angustiada com a situação extremamente delicada de Cleilton, a família do paciente, que já teve perdas para o coronavírus, diz que espera por um milagre e faz um apelo às autoridades estaduais da área de saúde para que ele seja levado para Rio Branco, pois em razão da insuficiência renal que já desenvolveu, precisa ser submetido a sessões de hemodiálise.

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“Nós estamos desesperados com essa situação, pois sabemos que se ele conseguisse ter acesso a uma UTI, teria muitas chances de sair dessa. Estamos impotentes diante da possibilidade de vê-lo morrer sem receber a assistência de que precisa e sem que possamos fazer absolutamente nada”, disse ao ac24horas, muito emocionado, o irmão Carlos Sérgio Castelo.


O último boletim médico recebido pela família, ainda na tarde desta quarta-feira, 29, dizia que o paciente estava “despronado”, ou seja, deitado de peito para cima, com saturação oscilando entre 70% e 80%, com pressão arterial normal e sem febre, mas com necessidade imediata de fazer hemodiálise, pois a função renal estava se agravando e a necessidade de UTI era urgente.


No começo da noite desta quinta-feira, 29, a família de Cleilton Castelo recebeu uma boa notícia. Uma máquina de hemodiálise foi embarcada no Pronto-Socorro de Rio Branco, em uma unidade do Samu, com destino ao Hospital Regional de Brasiléia, para que o paciente possa receber o tratamento renal mesmo sem poder ser transferido para a capital.


A informação que a família tem dos médicos que estão acompanhando o quadro do paciente no hospital de referência do Alto Acre é de que ele não possui condições de fazer a viagem de transferência para Rio Branco enquanto não apresentar nível de saturação de oxigênio acima dos 90%. A possibilidade de fazer a hemodiálise reacendeu a esperança de que ele vença a doença.


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