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Moisés diz que Jorge rompeu com aliados antes de assumir governo

Por
Saimo Martins

O secretário de Articulação Política do governo Gladson Cameli (Progressistas), ex-deputado Moisés Diniz, respondeu ao ex-senador Jorge Viana (PT), que usou as redes sociais na quarta-feira (28) para citar as brigas do grupo governista.


O secretário se posiciona contra Viana e disse que a tentativa de desequilibrar o governo está lhe incomodando. Segundo Diniz, a briga de Gladson é com coronavírus. “Está incomodando essa tentativa do Jorge Viana de tentar carimbar o governo de Gladson Cameli como um grupo que vive brigando. Aliás, Gladson não briga com ninguém, é só checar as notícias sobre isso. Só tem um ser vivo que faz o Gladson perder a calma e até brigar: o coronavírus”, comentou.


Diniz, não satisfeito, citou as brigas políticas e desentendimentos na época da Frente Popular, o secretário pontuou que Jorge rompeu com praticamente todos os aliados antes de assumir o cargo de governador em 1999, ou seja, há exatos 25 anos.


Um dos desentendimentos ocorreu em 1996, quando o PT filiou o dirigente mais importante do PCdoB, o ex-vereador da capital, Marcos Afonso.


Além disso, como se não bastasse a desfiliação do principal dirigente dos comunistas, Jorge Viana lançou Marcos Afonso como candidato a prefeito pelo PT. “Portanto, o Jorge Viana brigou e rompeu com aliados bem antes de ser governador, o fez quando ainda era prefeito. Faço esse esclarecimento porque o ex-senador insiste em falar de brigas no grupo de Gladson Cameli”, ressaltou.


Moisés relembrou lideranças que saíram da FPA, como Taboada, Osmarino Amâncio, Marina, Márcio Bittar, Petecão, Calixto, Alan Rick e o próprio Gladson. O articulador do atual governo revelou que, após os atritos políticos, liderou a reconstrução da relação PT-PCdoB para eleição de Jorge Viana de governador em 98.


No entanto, Moisés não esqueceu de citar sua passagem na Frente Popular e gratidão aos dirigentes, inclusive, o próprio Jorge Viana, mas deixou claro que está do lado do governo Gladson Cameli .”Minha gratidão por eles é pública, como foram conquistados e como fui tratado. Ninguém cospe no prato que comeu, mas, também, não pode esconder o tipo de comida. Independente da minha nova posição política. Portanto, fiz a minha parte, fui leal, me dediquei. Agora, fiz outra opção política e lutarei por ela”, encerrou.


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Saimo Martins

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