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Base do governo derruba requerimento que pedia audiência pública para tratar atrasos de salários de terceirizados

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Marcos Venicios

A Assembleia Legislativa rejeitou o requerimento do deputado Fagner Calegário (Podemos) para realização de audiência pública entre várias comissões visando debater salários atrasados nas empresas terceirizadas do governo do Acre. A votação foi demorada e tomada por lances nervosos. Foram 12 votos contrários e 8 favoráveis.


O Líder do Governo, deputado Pedro Longo (PV), disse que a matéria já está sendo tratada e algumas empresas até receberam e podem efetuar os pagamentos atrasados.


Por outro lado, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) destacou que é um problema grave o atraso salarial nas terceirizadas. “Nós estamos na pandemia. A afirmação de que o problema está encaminhado na verdade o que há é um retaliação aos que assinaram a CPI da Educação, a original”, disse.


Defensor da base do governo, o deputado José Bestene (PP) defendeu a tese que seria simples resolver o impasse e que bastava que os secretários fizessem o pagamento diretamente aos trabalhadores.


O deputado Neném Almeida criticou a narrativa de que o assunto está politizado. “Para que fomos eleitos?”, questionou.


O deputado Ghelen Diniz (PP_ defendeu a reprovação do requerimento pedindo uma reunião entre governador e deputados para a solução do problema. “Tem gente incompetente impedindo que o salário chegue ao bolso do trabalhador, mas a oposição não tem moral para criticar o governo Gladson Cameli”, disse Diniz.


Segundo o presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior (PP), os problemas de documentação seguem entre as terceirizadas, mas há um esforço institucional para resolver a questão.


O deputado Cadmiel Bonfim (PSDB) se irritou com os colegas, inclusive da base aliada, que não fizeram debate acalorado do tema. “Aqui ninguém é contra os trabalhadores”, disse, criticando os deputados que fazem politicagem com o assunto.


Em declaração de voto, Neném Almeida condenou a exposição feita por Cadmiel Bonfim. “O respeito cabe de lá para cá e daqui para lá”, disse Almeida. Aos berros, o autor do requerimento, Calegário, disse que a lei é a lei. “Vocês são guardiões da lei. A culpa não é das empresas”.


Contrapondo a oposição, Pedro Longo informou que no dia de hoje foram pagos R$ 500 mil a três empresas, que já podem atualizar os salários.


Os demais requerimentos, incluindo os dois que criam as CPIS “original” e “genérica” da Educação, serão votados nesta quarta-feira (28).


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Marcos Venicios

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