Menu

Pesquisar
Close this search box.

Base do governo derruba requerimento que pedia audiência pública para tratar atrasos de salários de terceirizados

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

A Assembleia Legislativa rejeitou o requerimento do deputado Fagner Calegário (Podemos) para realização de audiência pública entre várias comissões visando debater salários atrasados nas empresas terceirizadas do governo do Acre. A votação foi demorada e tomada por lances nervosos. Foram 12 votos contrários e 8 favoráveis.


O Líder do Governo, deputado Pedro Longo (PV), disse que a matéria já está sendo tratada e algumas empresas até receberam e podem efetuar os pagamentos atrasados.

Anúncios


Por outro lado, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) destacou que é um problema grave o atraso salarial nas terceirizadas. “Nós estamos na pandemia. A afirmação de que o problema está encaminhado na verdade o que há é um retaliação aos que assinaram a CPI da Educação, a original”, disse.


Defensor da base do governo, o deputado José Bestene (PP) defendeu a tese que seria simples resolver o impasse e que bastava que os secretários fizessem o pagamento diretamente aos trabalhadores.


O deputado Neném Almeida criticou a narrativa de que o assunto está politizado. “Para que fomos eleitos?”, questionou.


O deputado Ghelen Diniz (PP_ defendeu a reprovação do requerimento pedindo uma reunião entre governador e deputados para a solução do problema. “Tem gente incompetente impedindo que o salário chegue ao bolso do trabalhador, mas a oposição não tem moral para criticar o governo Gladson Cameli”, disse Diniz.


Segundo o presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior (PP), os problemas de documentação seguem entre as terceirizadas, mas há um esforço institucional para resolver a questão.


O deputado Cadmiel Bonfim (PSDB) se irritou com os colegas, inclusive da base aliada, que não fizeram debate acalorado do tema. “Aqui ninguém é contra os trabalhadores”, disse, criticando os deputados que fazem politicagem com o assunto.


Em declaração de voto, Neném Almeida condenou a exposição feita por Cadmiel Bonfim. “O respeito cabe de lá para cá e daqui para lá”, disse Almeida. Aos berros, o autor do requerimento, Calegário, disse que a lei é a lei. “Vocês são guardiões da lei. A culpa não é das empresas”.


Contrapondo a oposição, Pedro Longo informou que no dia de hoje foram pagos R$ 500 mil a três empresas, que já podem atualizar os salários.


Os demais requerimentos, incluindo os dois que criam as CPIS “original” e “genérica” da Educação, serão votados nesta quarta-feira (28).


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido