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Acre pode perder mais de R$ 5 bilhões sem a universalização do saneamento básico

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Um estudo divulgado nesta terça-feira, 27, pelo Instituto Trata Brasil (ITB) aponta dois cenários analisando os ganhos sociais e econômicos esperados com a expansão do saneamento no Acre e o legado da universalização para o futuro: o primeiro de 2021 a 2055, que é a extensão temporal usualmente empregada em contratos de concessão ou subconcessão, e o segundo é o subperíodo de 2021 a 2040, que foi a extensão de tempo definida pelo novo marco regulatório do saneamento.


As situações regionais do saneamento básico compreende os desafios e possíveis ganhos que estados e municípios teriam com a universalização do saneamento, sobretudo ganhos na saúde pública, com a redução de doenças, mas também na educação, no trabalho e renda, geração de empregos, melhorias no valor dos imóveis e no turismo.

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As informações apontam que R$ 156 milhões poderiam ser economizados no Sistema Único de Saúde (SUS) no Acre com a universalização do saneamento.


Os investimentos a serem realizados nos próximos 35 anos devem somar R$ 1,439 bilhão em valores correntes, o que seria suficiente para incorporar quase 590 mil pessoas no sistema de distribuição de água tratada e cerca de 830 mil pessoas no sistema de coleta de esgoto.


Até 2055, os benefícios devem alcançar o valor de R$ 6,8 bilhões, sendo R$ 1,7 bilhão de benefícios diretos (renda gerada pelo investimento, atividades de saneamento e impostos sobre consumo e produção) e R$ 5,1 bilhões devido à redução de gastos associados às externalidades. Os custos no período devem somar R$ 1,3 bilhão, assim, os benefícios, já descontados os gastos necessários, devem ser de R$ 5,5 bilhões, indicando um balanço social bastante positivo para o estado


Entre 2021 e 2055 estima-se que os ganhos com a redução de problemas de saúde e custo com horas pagas e não trabalhadas em razão do afastamento por diarreia ou vômito e doenças respiratórias devem chegar a R$ 156 milhões graças ao avanço do saneamento. Haverá redução das despesas com internações por infecções gastrointestinais e respiratórias na rede hospitalar do SUS.


No mesmo período analisado acima, estima-se que os ganhos com a redução de problemas de saúde e custo com horas pagas e não trabalhadas em razão do afastamento por diarreia ou vômito e doenças respiratórias devem chegar a R$ 156 milhões graças ao avanço do saneamento.


Haverá redução das despesas com internações por infecções gastrointestinais e respiratórias na rede hospitalar do SUS. Ainda no universo de tempo até 2055 se espera um crescimento na geração de empregos e renda pelos investimentos na expansão das redes num patamar de 9 mil postos de trabalho na região. A renda gerada pelos investimentos e atividades deve alcançar R$ 1,7 bilhão até o final do período.


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