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Em menos de 4 meses, 2021 registrou quase metade das mortes pela pandemia no Acre

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Desde que a pandemia surgiu no Acre em março do ano passado e o primeiro óbito pela doença foi confirmado no mês seguinte, nem o mais pessimista acreano esperava que pouco mais de um ano depois, o estado estivesse vivendo seu pior momento da doença, com os casos e mortes em alta e com os serviços públicos de saúde em colapso pela falta de vagas, principalmente de UTI.


O início de 2021 comprova em números que tem sido, de longe, o período mais complicado da doença, influenciada pelo relaxamento nos cuidados sanitários pela própria população.

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Casos da doença de janeiro a abril deste ano representam mais de 45% do total

O número de novos casos da pandemia comprova bem como os primeiros meses de 2021 têm sido difíceis para a população acreana. Neste último domingo, 25, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) divulgou em seu boletim diário que o Acre tem alcançou o total de 76.746 pessoas infectadas. Os primeiros casos de Covid-19 no Acre foram confirmados em março do ano passado. Deste total, 35.057 foram registrados entre janeiro e março. Ou seja, 45,68% dos casos registrados no Acre são deste ano.


Percentual de mortes em 2021 é ainda maior

Quando a análise da mortalidade pela Covid-19 em 2021, percebe-se que a pandemia matou muito mais este ano. O primeiro óbito pela doença no Acre foi registrado no dia 6 de abril do ano passado. Até o final do ano foram 269 dias. Neste período morreram pela Covid 796 pessoas, o que corresponde a uma média de mortes de quase 3 pessoas por dia.


O aumento em 2021 no número de mortes é assustador. Se levarmos em conta o último boletim deste domingo, são 115 dias transcorridos deste ano. O número de mortes foi de 682, chegando próximo de 6 óbitos por dia. Ou seja, a média de mortes diárias dobrou em 2021 e já é responsável por 46,22% dos óbitos desde o início da pandemia.


De acordo com as autoridades de saúde, não está descartada uma terceira onda da doença no Acre. O infectologista Thor Dantas disse ao ac24horas na semana passada que é possível caso a população não seja vacinada em massa e haja um relaxamento ainda maior nas orientações de uso de máscaras, álcool e gel e de distanciamento social.


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