O empresário Ricardo Leite concedeu entrevista ao ac24horas na tarde desta sexta-feira (23) e falou da invasão de terra em sua propriedade rural, localizada entre os distritos do Abunã e Mutum-Paraná, em Rondônia.
O empresário disse que espera que as autoridades competentes possam tomar providências sobre o caso. Ricardo não citou o prejuízo exato, mas estima que passe de meio milhão de reais. “Foram 2 tratores, carro, motocicleta que tocaram fogo e três casas de tijolos que eles derrubaram. A gente ainda não calculou o prejuízo”, explicou.
Leite destacou que não estava no local quando o episódio lamentável ocorreu, no caso, na última quarta-feira (21), onde cerca de 40 homens armados invadiram a Fazenda Santa Carmem renderam e torturaram dois peões de fazenda, atearam fogo em dois tratores, carro e motocicleta. “Eu não estava lá, mas soube do ocorrido e já registramos boletim de ocorrência sobre o caso”, disse Leite.
Ricardo não tem ideia de quem seja os envolvidos, porém, acredita que seja o mesmo grupo que armou uma emboscada aos militares de Rondônia. “O intuito dele é afrontar e destruir”, ressaltou.
O grupo suspeito de ter realizado a invasão é da Liga Camponesa dos Pobres (LCP), um grupo semelhante ao Movimento dos Sem Terras que está cometendo crime ambiental. “Quem tem 1.000 hectares de terra, só pode desmatar 200, o restante é de reserva ambiental, se mexer vai preso”.
Segundo informações da Secretaria de Segurança de Rondônia, o episódio aconteceu próximo a uma fazenda, na BR-364, no sentido Acre, após Nova Mutum Distrito de Porto Velho. Segundo a polícia, uma milícia armada que atua na grilagem de terras estaria por trás dos ataques que resultaram na morte do tenente da reserva, José Figueiredo Sobrinho, e do sargento, Márcio Rodrigues da Silva. Na ocasião, o carro do tenente foi incendiado.
Os sobreviventes deixaram o local e conseguiram pedir socorro em uma comunidade próxima. Equipes da PM se deslocaram até a fazenda para resgatar o corpo de José Figueiredo, mas foram emboscados e recebidos a tiros na propriedade.
O grupo responsável pelas mortes usa técnicas de guerrilha com treinamento, tecnologia e armamentos pesados. Até hoje ninguém foi preso.
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