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Visita do Igesac na UPA da Sobral gera temor entre servidores

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A proposta de que o Instituto de Gestão de Saúde do Acre (Igesac) assuma o controle de 40% da administração de unidades de saúde do estado ainda não foi efetivada em nenhum local, mas continua a gerar dúvidas e reclamações, principalmente entre os servidores efetivos.


Na manhã desta terça-feira, 20, servidores da UPA Franco Silva, localizada na região da Sobral, procuraram o ac24horas para denunciar uma visita de representantes à unidade de saúde onde os servidores efetivos teriam sido comunicados que não vão ficar trabalhando no local.

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“Eu sou servidor concursado e trabalho na UPA da Sobral. O IGESAC veio aqui hoje pela parte da manhã, sem avisar, dizendo que vai assumir a gestão da unidade e tirar todos os servidores efetivos que trabalham aqui. Por conta disso, os servidores estão organizando uma manifestação contra a terceirização do hospital. Vieram aqui praticamente expulsando todo mundo. O próximo passo será manifestação, se não funcionar terá greve, e se não funcionar, vamos recorrer à justiça”, diz o funcionário que pede para não ser identificado.


De acordo com o servidor, o Igesac deu um prazo de 30 dias para assumir a gestão da UPA. “Não somos obrigados a aceitar decisões arbitrárias, impostas por uma empresa na qual não fazemos parte. Somos servidores efetivos, estudamos, fizemos concurso público e fomos aprovados para ocupar o cargo que ocupamos. Isso é um absurdo e o que é pior é que fazem isso sem qualquer aviso prévio, chegam na unidade de forma autoritária dizendo que temos 30 dias para sair daqui”, afirma.


Procurado pela reportagem, o Igesac informou que a visita foi feita por Rosicley da Silva, gerente de assistência à saúde do instituto, que conversou com Michela Lemos, diretora da UPA e demais membros da diretoria da unidade de saúde, sem contato com funcionários da unidade.


O Igesac informou ainda que a visita foi uma solicitação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) para o estudo operacional e situacional que definirão as unidades de saúde que serão administradas pelo instituto.


No entanto, o Igesac não se pronunciou sobre o aproveitamento dos servidores efetivos e sobre o prazo de 30 dias alegado na denúncia dos servidores.


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