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Polícia não consegue localizar ex-presidente do Depasa e investigação fica travada

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Marcos Venicios

Desde novembro do ano passado, a Polícia Civil tenta intimar o ex-presidente do Depasa, Zenil Chaves, responsável por comandar a autarquia até março de 2020, para prestar esclarecimentos sobre sua passagem no Departamento. A oitiva é uma proposta do Ministério Público que pediu uma investigação minuciosa contra o ex-gestor por ele ter supostamente efetivado o apostilamento de um Contrato em desacordo com um Parecer Jurídico.


Além disso, o MP requisitou ainda uma investigação ainda mais detalhada sobre Delbar Bucar, esposa de Tião Fonseca e sócia-proprietária da Bucar Engenharia, que teria sido beneficiada com um pagamento superior a R$ 500 mil feito em tempo recorde pelo seu próprio marido que na época comandava o departamento. Tanto Fonseca, quanto Delba e até mesmo Edson Siqueira – este diretor financeiro, foram indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e peculato. O trio foi alvo no dia 3 de agosto de 2020 da Operação “Toque de Caixa”, sendo que apenas Fonseca acabou sendo preso temporariamente.


Passados 5 meses, ao ser cobrada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, a Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR), por meio de seu delegado Pedro Resende, encaminhou um relatório de investigação informando que após diversas diligências nos endereços disponíveis, visando intimar Zenil e Delba, não foi possível localizá-los.



“Obtivemos informações de que a Sr.ª Delba Bucar estaria residindo na cidade de Brasília –DF. Já Sr. Josenil Chaves estaria residindo na zona rural do município de Sena Madureira e seu telefone celular permanece fora de área. É o relatório que encaminho a vossa senhoria para conhecimento e providências que entender cabíveis”, diz trecho do relatório encaminhado ao MP no último dia 8 de abril.


Como as oitivas não foram feitas, a investigação está travada e o Ministério Público não apresentou denúncia até o momento contra os indiciados.


O ac24horas apurou que a promotora Myrna Mendonza, responsável por pedir novas diligências em relação a Zenil e Delba, espera obter mais elementos comprobatórios para assim apresentar a denúncia contra os envolvidos no suposto esquema de corrupção praticado no Depasa.


Zenil, que é apadrinhado do senador Márcio Bittar (MDB), assim como o também os ex-diretores Tião Fonseca e Edson Siqueira, saiu do Depasa para disputar o cargo de prefeito de Sena Madureira nas eleições de 2020, mas acabou desistindo da empreitada e hoje está nomeado em um cargo na Secretaria de Saúde.


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Marcos Venicios

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