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Xapuri ainda não divulgou relatório sobre denúncia de desvio de combustível na Saúde

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Tornada pública por meio de portaria divulgada na edição do dia 18 de fevereiro passado, uma sindicância interna instaurada pela prefeitura de Xapuri para apurar denúncia de irregularidades relacionadas a aquisição indevida de combustível por parte de servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) ainda não teve resultado divulgado após 60 dias.


Com o prazo inicial estabelecido em 30 dias para a conclusão das apurações que embasarão a tomada de medidas relacionadas ao caso, a comissão instituída para esse fim pediu, segundo foi apurado pelo ac24horas, prorrogação por igual período, tempo que expirou neste domingo, 18 de abril.

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Durante o prazo de funcionamento da comissão criada para investigar a denúncia que foi feita de maneira formal, nenhum detalhe a respeito do assunto foi divulgado. Nesta segunda-feira, 19, a reportagem encaminhou pedido formal de informação, via e-mail, à Chefia do Gabinete do Prefeito, e aguarda resposta.


Volta ao Mundo

Denúncias de irregularidades relacionadas a combustível não são incomuns na prefeitura de Xapuri. Em 2017, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), pôs em ação a operação “Volta ao Mundo”, que tinha como objetivo investigar os gastos com combustível pelo município durante a antiga gestão do ex-prefeito Marcinho Miranda.


A investigação, que havia começado meses antes, recebeu esse nome em razão de a quantidade de combustível consumida pela prefeitura ser tão grande àquela época que seria possível se dar várias voltas ao mundo, de acordo com o que foi apurado na ocasião pelo MP.


Na operação, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais de ex-gestores da prefeitura, incluindo o próprio ex-prefeito. Meses depois, a mesma operação apurou denúncias de que máquinas, equipamentos agrícolas e veículos da prefeitura estariam sendo usados por particulares em desvio de finalidade.


Passados quatro anos da Operação Volta ao Mundo, coordenada pelo então promotor de justiça substituto de Xapuri, Fernando Terra, com apoio do Núcleo de Apoio Operacional (NAT), o Ministério Público não divulgou mais informações sobre o andamento da investigação que teve grande repercussão no município.


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