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Chefe do Gabinete Militar afirma que prefeitura estuda implantar Guarda Municipal

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Em audiência pública da Câmara de Rio Branco, o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública, Maurício Pinheiro Soares, sugeriu ao prefeito Tião Bocalom (Progressistas) nesta sexta-feira, 16, a criação da Guarda Municipal de Rio Branco.


A audiência serviu para debater e avaliar os últimos índices de violência no município de Rio Branco. Os vereadores Emerson Jarude e Lene Petecão (MDB e PSD) foram os autores do pedido de audiência pública.

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Segundo o secretário adjunto de segurança, Maurício Pinheiro, somente quatro capitais ainda não têm a GM e Rio Branco está entre elas. A fala ocorre após o secretário citar a depredação dos patrimônios públicos e o aumento de roubos na região central. “A intenção é agregar tecnologia e ampliar a capacidade das forças de seguranças e ter um maior domínio desses espaços públicos”, afirmou.


Na sessão, o Coronel Ezequiel Bino, chefe do Gabinete Militar do prefeito Tião Bocalom (Progressistas), afirmou que a prefeitura não descarta a criação da Guarda Municipal, mas que a discussão ganhará forma apenas em 2022 devido a Lei Complementar 173, do Governo Federal, impedir a criação de uma nova carreira na prefeitura de Rio Branco neste ano de 2021.


“É algo que está em estudo e tem que ser muito cuidadoso. Precisamos ver os impactos nas contas do município, estamos falando de uma nova carreira. A criação da GM vai demandar esse estudo cuidadoso, temos que verificar em primeiro plano esse impacto financeiro e, em segundo plano, verificar a viabilidade. Temos Brasil afora 1 mil guardas municipais e muitas delas [prefeituras] têm optado por ser uma nova Polícia Militar. A Guarda Municipal é uma coisa a ser debatida pela comunidade e pela Câmara Municipal. A Prefeitura estuda a viabilidade de uma GM e, é claro que isso, só pode ser conversado concretamente a partir do ano que vem. A Lei Complementar 173 impede que a gente crie cargos neste ano e é um processo que vai levar esse ano apenas um estudo, mas sim é uma possibilidade estudada pelo município”, afirmou.


Em relação ao aumento de furtos na região central, o comandante-geral da Polícia Militar do Acre, Paulo Cesar Gomes da Silva, afirmou que a migração dos pobres para o centro da cidade resultou em aumento de furtos.


“Era um problema ali no Aviário, na questão de furtos e roubos, e depois dessa migração para o centro da cidade aumentou significativamente. O 1º Batalhão tem atuado diretamente e diariamente são conduzidos esses infratores e infelizmente são colocados em liberdade. Semana passada um cidadão foi preso pelo mesmo fato três vezes. Algumas coisas fogem do domínio da Polícia Militar”, pontuou.


Responsável pelo 1º Batalhão, que responde pela região central da cidade, a Tenente Jokebed afirmou que a PMAC tem atuado na prevenção desses crimes e que há uma complicação ali em decorrência dos criminosos serem usuários de crack.


“No centro da cidade, o principal complicador da segurança pública tem sido a vizinhança de uma favela bem ali no centro da cidade que é o Papoco, principal fornecedor de crack em Rio Branco. No Acre, não temos moradores de ruas comuns, mas sim aqueles que têm problemas com familiares e que acabam em busca de drogas. Nós estamos diante de uma evolução de criminalidade, ou seja, a incidência de crime de furto tem desencadeado prejuízos aos comércios, mas a PMAC dentro das suas limitações tem feito tudo para reverter esse cenário”, afirmou.


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