O Sindicato das Empresas Terceirizadas do Acre emitiu uma nota nesta quinta-feira (15), repudiando a nota da Secretaria de Educação que afirmou que a responsabilidade do pagamento dos servidores era de responsabilidade das empresas e que não havia pendências a serem resolvidas.
Segundo a secretária de educação do governo, nos meses de janeiro e fevereiro, houve redução nos contratos de 50%, mas, para a o sindicato, essa medida deveria ter sido comunicada antes. “As empresas deveriam ser comunicadas com o mínimo de antecedência (30 dias), sobre a redução de seus contratos nos períodos de janeiro e fevereiro que seus contratos seriam reduzidos em 50% em cada mês, documento este que não foi enviado às empresas terceirizadas”, disse.
Com isso, a categoria alega que não tendo sido comunicada a redução de contratos, as empresas acabaram não realizando a diminuição de trabalhadores.
“O contingente de trabalhadores permaneceu em 100% pois não poderíamos agir de outra forma sem autorização da SEE (autorização formal), ainda assim a SEE informou que só pagaria os 50% dos meses citados preteritamente, o que gerou um transtorno pois como pagaríamos 100% recebendo 50%”, informou.
Em meio a redução, as terceirizadas fizeram manifestação desfavorável das empresas sobre a maneira que seria paga essas notas, pois ainda em meados de janeiro foi cogitada a possibilidade de dar as férias, porem a secretária de educação manifestou-se que as férias deveriam ser retroativas o que literalmente ilegal de ser feito, pois a mesma persistia que só pagaria os 50%, o que seria por demais danoso as empresas.
“As empresas juntamente com seu sindicato SEAC, buscou soluções em reuniões formais com a SEE na presença de todos que faziam parte da análise dos processos, estiveram nessa reunião o então Secretário Mauro, Diretora Financeira Andreia bem como o controle interno e a Terceirização na Pessoa do S.r. Kleber. Onde ficou acordado que seriam tratados com mais celeridade, e que seriam cobrados das empresas documentos relevantes para pagamentos e que fariam os pagamentos pelo menos os mais atrasados de forma emergencial, e a bem da verdade nada disso foi feito”, explicou.
A categoria alegou que uma reunião foi feita em meados de fevereiro e tratava ainda da questão dos empenhos (se seria pago 50 ou 100%) ou seja ainda nesse período as empresas estavam sem empenho e não conseguiam emitir suas notas fiscais, os empenhos em sua maioria foram liberados após a autorização da Procuradoria Geral do Estado – PGE que liberou o pagamento de 100% dos trabalhadores, sendo assim só foram liberados muitos deles no final de março e para algumas empresas no início de abril.
*O que prejudicou ainda mais as empresas prestadoras de serviço a esta secretaria, pois após a emissão das notas ficais com quase dois meses e meio de seus respectivos vencimentos, tem que passar por todo o processo de conferência o que seria normal, porem é um caso que foge a normalidade e como dito antes houve uma promessa de celeridade e de cobrança de documentos relevantes bem como o pagamento emergencial das mais atrasadas (o que na realidade não acontece) em nota aos jornais locais a SEE não esclarece em um todo esses fatos que são de responsabilidade dela, fazendo com que as empresas sejam mal vistas entendemos que algumas tem problemas mas ela age com irresponsabilidade quando omite esses fatos”.
O setor de terceirização destacou que vem sofrendo com mudanças de colaboradores, o que no ponto de vista das empresas foi o que mais afetou a falta de comunicação e iniciativa das pessoas que estavam a época. “Os maiores problemas identificados pelas empresas é quando as notas fiscais já encaminhadas da terceirização para setores como controle interno e diretoria financeira a um total negligência na celeridade e ainda a falta de boa vontade em resolver os processos. Peço a esta SEE que tenha mais empatia não com as empresas ou empresários, mas com as pessoas que limpam suas salas e suas escolas são pais e mães de famílias que não merecem essa falta de empatia e cuidado”, encerrou.
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