O novo levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostra que houve um impacto limitado no consumo de energia elétrica da adoção de medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19 no País. No Acre, no entanto, o consumo voltou a cair: -5,9% em março ante fevereiro, que já tinha caído 7,9% em comparção a janeiro.
A redução no consumo dos acreanos em março foi a segunda maior do País. Segundo a CCEE, em março, 19 estados e o Distrito Federal registraram alta. Rio de Janeiro (+14,1%), Santa Catarina (+10,5%), Pará (+9,0%), São Paulo (+7,9%) e Bahia (+7,3%) foram as cinco regiões com maiores índices.
Esses números reafirmam que a atividade econômica confronta a pandemia.
Entre os que registraram baixa no consumo estão Rio Grande do Sul (-10,9%), Amazonas (-9,5%), Rondônia (-8,0%), Acre e Paraíba (-0,6%).
Em março, o volume consumido no Sistema Interligado Nacional – SIN foi de 66.650 megawatts médios (MWm), volume 5,5% maior que o mesmo período do ano passado.
Ao verificar os ramos de atividade, todos os segmentos que atuam no mercado livre, onde estão as indústrias e as empresas de pequeno e médio porte, apresentaram crescimento no consumo de energia na comparação com 2020. O setor de Saneamento registrou a maior alta (+34,7%), seguido pelo Comércio (+26,7%), Têxtil (+24,5%), Veículos (+22,1%) e Manufatura (22,0%).
Na avaliação do primeiro trimestre, o volume consumido aumentou 3,7% em relação ao mesmo período de 2020. Segundo a CCEE, a alta foi puxada pelo maior consumo no Ambiente de Contratação Livre que cresceu 11,5%. No Ambiente de Contratação Regulada, onde estão pequenas e médias empresas e a grande maioria dos consumidores residenciais, o primeiro trimestre encerrou com consumo 0,3% acima do ano passado.