O senador Sérgio Petecão afirmou na noite desta terça-feira, 13, de Cruzeiro do Sul, onde cumpre agenda, que a atitude do governador Gladson Cameli de exonerar aliados indicados por ele foi “deselegante”, principalmente por criar “um certo terrorismo nas pessoas mais humildes”. A declaração do congressista foi dada ao ac24horas ao tomar conhecimento das demissões.
“O governador disse há um mês atrás que não ficaria ninguém nosso no governo dele. Achei isso muito deselegante da parte dele porque isso cria um certo terrorismo nas pessoas mais humildes, que dependem do salário de R$ 1,2 a 1,5 mil. É aquilo que eu disse, ele está demitindo quem votou nele, só isso. Ele é o governador e faz do jeito que achar melhor”, disse Petecão.
Questionado se tomaria a mesma atitude, caso estivesse na posição de governador, o senador disse que “nunca! Jamais!”. “Eu não acho isso justo, entendeu? Você antecipar uma discussão dessa, mas eu respeito a decisão dele, o governador é ele”, justificou.
Sobre as agendas que vem cumprindo no Juruá, o coordenador da bancada federal do Acre disse que tem sido “maravilhoso” e enfatizou que os prefeitos dos municípios são aliados. Petecão aproveitou para elogiar a deputada federal Jéssica Sales (MDB), com quem cumpriu agenda na inauguração de uma quadra poliesportiva numa região ribeirinha. “A Jéssica estava levando algumas emendas de barcos e eu tinha colocado algumas num kit de farinha e nós fomos juntos. Me dou muito bem com ela, ela é vice-líder da bancada. Não posso deixar de reconhecer que ela é uma grande liderança aqui na região do Juruá”, frisou.
Perguntado sobre uma possível aliança com Jessica e a família Sales, Petecão ponderou que a decisão não passa por ela, passa pelo MDB, mas gostaria de tê-la ao seu lado numa eventual campanha. “Não passa por ela, passa pelo MDB. O MDB tem vários nichos. Eu gosto muito dela e não posso deixar de reconhecer a extraordinária liderança que ela tem. Ela é muito querida”.
Sobre as eleições de 2022, se será candidato ao governo, Petecão não escondeu a vontade, mas disse que a decisão não pode ser apenas dele, mas se as pessoas entenderem que ele tem que sair candidato, toparia o desafio. “Essa não pode ser uma decisão só do Petecão, essa minha viagem é exatamente para ouvir e sentir das pessoas e depois a gente vai tomar uma decisão. Estou na casa do Henrique Afonso e depois iremos conversar com o Zequinha, depois iremos para Tarauacá e depois Sena lá com o Mazinho. Então, eu tenho que sentir. Sinceramente, isso não é a última coisa da minha vida: candidatura ao governo. Estou ouvindo as pessoas, se elas entenderem que eu tenho que ir eu vou, se não, eu não vou. Estou aberto para conversar com todo mundo”, explicou o senador.
O coordenador da bancada federal foi questionado se mesmo com as demissões e declarações recentes do governador, existiria abertura para um novo realinhamento junto ao Palácio Rio Branco. “Eu acho que isso é uma situação resolvida e ele antecipou um processo que não havia necessidade disso. A gente está numa pandemia, era pra estarmos na maior paz”, disse.
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