A volta do governador Gladson Cameli ao seu partido de origem, o Progressistas, para disputar a reeleição de 2022 na última segunda-feira, 14, suscitou questionamentos em relação a posição do prefeito Tião Bocalom, que também é do Progressistas. A pergunta que não quer calar: Bocalom irá apoiar o governador para reeleição?
Na ocasião, Bocalom ficou mudo em relação a posição para 2022. Na disputa municipal, Bocalom teve como padrinho da sua candidatura o senador Sérgio Petecão (PSD), provável adversário de Cameli.
De acordo com a decisão do STF, as regras de fidelidade partidária por troca de partido só valem para as eleições proporcionais, ou seja, aquelas para os cargos de deputado federal, deputado estadual e vereador, ou seja, o prefeito não é obrigado a seguir a fidelidade partidária e declarar apoio a Gladson apesar de serem do mesmo partido.
Caso o prefeito seja pressionado pela cúpula do partido a apoiar Gladson por conta da “fidelidade partidária”, ele pode sair do partido, se assim desejar, sem medo de perder o mandato.
Isso ocorre devido a eleição de candidatos no sistema proporcional estar vinculada à votação obtida pelo partido é bem diferente do sistema majoritário, na qual os candidatos são eleitos apenas pelos seus próprios votos, independente da votação obtida pela legenda partidária.
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