No último dia 25 de março, durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal no âmbito da Operação Contágio, que investiga denúncia de fraude em Dispensa de Licitação para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) pela Secretaria de Saúde do município de Plácido de Castro, a Polícia Federal encontrou uma arma de fogo na casa do vereador Fábio Freitas, um dos alvos da investigação.
Segundo consta no inquérito da PF, foi encontrada na casa do vereador do PDT uma pistola calibre .380, com registro em nome de Fábio José Batista Gomes, além de 25 munições CBC, calibre 28, 70mm (calibre diverso do armamento). Ele não possui posse nem porte de arma de fogo, segundo as informações. Foram encontrados ainda documentos relacionados à doação e transferência de arma de fogo.
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Por Fábio Freitas ainda não ter, no ato do cumprimento do mandado, o registro da arma em seu nome, ela estava de forma ilegal em sua residência. Porém, como o investigado não foi encontrado no local, tendo em vista que havia viajado um dia antes da operação para Tarauacá, os objetos foram recolhidos, mas não apreendidos no inquérito, pois não possuíam conexão com o objeto da investigação.
No caso específico da arma e das munições, os materiais foram encaminhados para distribuição e apuração dos fatos em procedimento próprio, segundo as informações prestadas pelo delegado Wanderson Viana do Prado, da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros – Delecor – da Polícia Federal do Acre, à juíza Carolynne Souza de Macedo Oliveira, da 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Seção Judiciária do Acre.
O vereador Fábio Freitas é apontado em investigação da Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União do Acre como articulador de uma organização que fraudava licitações no Acre. No inquérito, ele é citado como elo entre várias empresas e pessoas físicas investigadas em denúncia de fraude no processo de concorrência pública para a venda de materiais usados por profissionais de saúde na prevenção contra a Covid-19.
A reportagem tentou falar com o vereador Fábio Freitas, mas seu telefone estava fora de área de serviço em todas as vezes em que as ligações foram feitas. Também foram encaminhadas mensagens a ele por meio do Whatsapp, mas elas demonstravam não ter sido visualizadas até o fechamento desta publicação. O jornal segue à disposição dele para qualquer esclarecimento.
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