Os dados da Polícia Militar mostram que de 25 de março e 4 de abril, foram registrados 23 furtos na região central de Rio Branco. Desse, oito ocorreram em situações distintas mas determinaram a prisão dos suspeitos e a condução deles à Delegacia de Flagrantes.
Do grupo levado à Defla, apenas um não era morador de rua. Do total de ocorrências, em 18 aparece a expressão “morador de rua”, no histórico do boletim.
“Para os criminosos, não basta apenas subtrair os objetos. Por onde passam, deixam um rastro dilapidado dos estabelecimentos violados, com a destruição de vidraças, portas, janelas etc, aumentando ainda mais os prejuízos de comerciantes e lojistas, instalados na região. Sem contar o dano ao erário, quando se trata de bens públicos afetados”, diz a assessoria da PM. No contexto, a situação é mais de saúde pública e de atendimento social do que uma demanda de segurança pública.
O roubo de fios elétricos é estimulado pelo alto valor de mercado do cobre (componente dos cabos elétricos) que custa em média R$ 30 o quilo.
A PM realiza média de 30 abordagens nas madrugadas, encontrando pessoas com insturmentos que podem estari ligados aos furtos: alicates, barras de ferro, facas e martelos. Com esses objetos eles extraem fios, tanto da rede elétrica pública, como também dos comércios e, assim, mantém o vício -diz a PM.
A mesma pessoa tem sido presa mais de uma vez praticando o mesmo delito.
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