O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e o Ministério Público Federal (MPF) deram até a manhã deste sábado, 10, como prazo para que o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, se manifeste sobre se aceita ou não a recomendação das duas instituições para suspender o decreto que autoriza o funcionamento das igrejas de forma presencial nos finais de semana.
O entendimento do MPAC e do MPF é de que A alegação é que a decisão do prefeito foi apresentada sem qualquer estudo sobre o atual cenário da pandemia, que nesta sexta, está com 100% de ocupação dos leitos de UTI em Rio Branco, além de ir contra a decisão do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, que já havia se manifestado contrária a abertura. Um outro fator que impossibilita que o decreto seja cumprido a partir deste final de semana, é que não foi publicado no Diário Oficial do Estado, condição necessária para que possa ser validado.
Apesar de procurado pelo ac24horas nesta manhã, Tião Bocalom não se manifestou ainda oficialmente, mas uma fonte próxima ao gestor confirmou que a tendência é que o prefeito recue e acate a recomendação do MPAC e do MPF.
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