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Empresária passa com o carro em pedestre: “ficou agonizando de dor e fui embora”

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Uma empresária do ramo de joias na capital acreana pode ser chamada para prestar esclarecimentos na delegacia após ela mesma expor numa rede social que teria passado com seu carro em cima do pé de um rapaz, numa rua perto de sua residência, em Rio Branco, pelo fato de o mesmo não ter dado espaço para ela transitar com o veículo.


O caso foi relatado nessa quarta-feira, 7, pela empreendedora Karoline Bandeira, dona da loja 068 Pratas, que possui cerca de 14 mil seguidores no Instagram e comercializa produtos por meio da internet. A empresária recebeu apoio de seus seguidores na publicação, mas também comentários contrários à sua atitude.

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“Um rapaz estava no meio da rua, pedi educadamente para que ele saísse da frente 3x, ele me chamou de vagabunda e disse que era pra passar por cima. Desviei o suficiente e passei por cima com o carro no pé dele. Ele ficou agonizando de dor e fui embora”, descreveu em sua conta no Twitter.


No post, ela não dá maiores detalhes sobre quem seria a pessoa ou o que ela estaria fazendo no local. Nos comentários, a maioria dos seguidores concordou com a atitude da empresária, mas outro apontou: “Desnecessário. E se esse indivíduo estivesse armado? Você deveria ter desviado e ido embora. Ele era menor que você”, afirmou. Bandeira respondeu a um dos seguidores que ficou com peso na consciência.


A reportagem procurou Karoline para falar sobre o assunto, mas a empresária não atendeu aos telefonemas, nem respondeu mensagens via WhatsApp, apesar de ter visualizado o questionamento. Após o contato, a publicação do Twitter feita por ela foi apagada da rede social.



Ao ac24horas, o delegado-geral de Polícia Civil no Acre, Josemar Portes, declarou que o fato pode se enquadrar em lesão corporal simples, mas que o fato precisa de representação da própria vítima lesionada com o carro. “Depende de representação da vítima, sem isso a polícia não pode agir. Vou enviar [o caso] ao delegado da área para colher mais informação. Se identificada [a empresária],  nada impede chama-la para esclarecimentos, caso a vítima manifeste interesse pela representação”, afirma Portes.


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