Advogado Eduardo Ribeiro deixa o PDT para se filiar ao PSDB

O advogado Eduardo Ribeiro deverá deixar o PDT, do deputado Luiz Tchê, para se filiar ao PSDB nos próximos dias. Candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Socorro Neri em 2020, Ribeiro comunicou sua decisão a amigos próximos e familiares.
Filho do Conselheiro do Tribunal de Contas, Valmir Ribeiro, Eduardo, que tem 35 anos já foi superintendente do Incra no Acre e recentemente comandou a Secretaria Municipal de Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação (SEGATI) da prefeitura de Rio Branco.
A ida de Ribeiro para o ninho tucano teria contado com o apoio do governador Gladson, amigo íntimo do advogado.

Foto: Embrapa
Uma faixa de terra compreendida entre os rios Envira e Jurupari, no município de Feijó, é o núcleo da luta pelo reconhecimento da Indicação Geográfica do Açaí -uma região de onde sai, segundo o presidente da Cooperativa de Produtores, Coletores e Processadores de Açaí (Cooperaçaí), José Geovani de Lima Nascimento, “o melhor açaí do mundo” -um produto orgânico, sustentável e de alta qualidade, fazendo jus à fama.
Nesse istmo de floresta no coração do Acre está abrigada uma riqueza que atualmente oferta trabalho e renda para 500 coletores e processadores e para mais de 1,5 mil colaboradores indiretos.
Uma das ações que esses grupos farão para consolidar a Indicação Geográfica junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é documentar a coleta e o processamento para o IBGE atualizar os dados sobre a produção de açaí no Acre. “O IBGE fala entre 5 e 7 toneladas mas a produção é muito maior”, diz Geovani, afirmando que são cerca de 800 toneladas obtidas em duas safras, sendo uma maior e uma menor, que em uma área próxima da BR 364 coleta e processa 30% do açaí de Feijó.
Três grandes empresas compram a produção mas uma outra luta dos feijoenses é a autonomia comercial. Consideram que atualmente os atravessadores são um mal necessário e ressaltam a importância das empresas -mas a Indicação Geográfica trará outro status mercadológico. “A meta é triplicar todos os números atuais”, projeta o presidente da Cooperaçaí.
Hoje, 99% do produto vem de açaizais nativos mas há um grande esforço para aumentar a área cultivada para ao menos 10% da produção.
Do açaí se faz de tudo. No workshop “Indicações Geográficas do Acre” ocorrido na última quinta-feira (19) em Rio Branco, uma mostra levou à degustação dos participantes algumas possibilidades gastronômicas à base de açaí, como shushi, molho barbecue, cocadas e licores -mas sabe-se que há uma infinidade de receitas que vão de sorvetes, bolos, cachaça, biscoitos, doces e muito mais.
O IBGE apresentou um estudo nesta sexta-feira (20) informando que ao longo do tempo, o açaí e a castanha-do-pará vêm, crescentemente, ampliando a sua participação na geração do serviço de provisão de produtos florestais não madeireiros extraídos dos ecossistemas.
De fato, segundo a Cooperaçaí, o fruto movimenta R$20 milhões por safra no Acre, levando em conta todas as regiões produtores.
O açaí representa fonte de renda para milhares de famílias rurais da Amazônia. A coleta do fruto é a segunda maior atividade econômica extrativista da região, superada apenas pela extração de látex.
Desde 2018 a Embrapa Acre desenvolve estudos referentes a essa cadeia produtiva na região Tarauacá-Envira, que responde por cerca de 50% da produção no Acre, de acordo com dados do IBGE. Os frutos são matéria prima para agroindústrias de processamento dos municípios de Feijó e Plácido de Castro.
O uso sustentável de recursos da biodiversidade amazônica, incluindo o açaí, pode integrar um contexto emergente da bioeconomia, modelo de produção que tem sido destacado como estratégico para o desenvolvimento socioeconômico da região. Esse cenário de aproveitamento racional da espécie pode promover a melhoria dos sistemas de produção e gerar alternativas de renda e qualidade de vida para as comunidades rurais amazônicas.
Com a Indicação Geográfica, um selo que garante que a procedência é de qualidade e sustentável, o “melhor açaí” vai, definitivamente, seguir os caminhos da farinha de Cruzeiro do Sul e ganhar o mundo.

As inscrições no Enem 2022, terminam neste sábado, 21, as 23h59 no horário de Brasília e as 21h59 no horário do Acre. O prazo é o mesmo para a solicitação de atendimento especializado, feito no momento do cadastro do candidato.
As provas, tanto para a versão impressa quanto para a digital, serão aplicadas nos dias 13 e 20 de novembro. O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior, por meio de bolsas de estudos em faculdades privadas (Prouni), Financiamento Estudantil do Governo (Fies) e vagas em faculdades públicas (Sisu).
A taxa exigida, para quem não conseguiu a isenção, que já encerrou, deverá ser paga até 27 de maio, no valor de R$ 85. A novidade este ano, é que a cobrança também poderá ser quitada no cartão de crédito e Pix, além do boleto tradicional. Só após o pagamento que é confirmado a participação no exame.
O candidato deve ainda escolher se prefere a versão impressa ou digital do Enem e informar se deseja responder as questões de inglês ou de espanhol na prova de língua estrangeira.
Para aqueles que desejam ser reconhecido socialmente pela sua identidade de gênero, devem identificar o nome cadastrado na Receita Federal no momento da inscrição, mas precisam ainda confirmar na Página do Participante entre os dias 21 a 28 de junho. Quem não possui o cadastro na Receita, o Inep orienta que seja feito a solicitação de tratamento a partir do dia 23 até 28 de junho.
Para fazer a inscrição no Enem 2022, é necessário ter um cadastro no gov.br, criado com o CPF e uma senha. Após logado no sistema, será necessário fazer a inscrição no Inep, preenchendo os dados solicitados, como data de nascimento, sexo, cor/raça, estado civil, nacionalidade, cidade e estado onde nasceu, documentos de identificação (RG e CPF) e CEP do lugar onde mora.
Com duração de cinco horas e 30 minutos, a prova no dia 13 de novembro, terá 45 questões de linguagens (português e língua estrangeira), 45 questões de ciências humanas e uma redação. Já no dia 20 de novembro, serão cinco horas, com 45 questões de matemática e 45 questões de ciências da natureza. A publicação do resultado do exame, ainda não foi confirmado pelo Governo Federal.

Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (20) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44% das intenções de voto na corrida pelo Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 32%. As eleições estão marcadas para 2 de outubro.
Lula e Bolsonaro mantiveram a mesma pontuação em relação à pesquisa anterior do instituto, divulgada em 13 de maio.
A seguir aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 8%, e o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 4%. O tucano oscilou um ponto para mais, dentro da margem de erro, de 3,2 pontos.
O deputado federal André Janones (Avante) e a senadora Simone Tebet (MDB) registraram 2%.
Luciano Bivar (União Brasil) não foi incluído na pesquisa. Nos dois últimos levantamentos do Ipespe, ele também não pontuou.
Brancos, nulos ou que não votariam em nenhum dos candidatos somam 6%. Indecisos representam 2% dos entrevistados.
Foram ouvidas 1.000 pessoas por telefone entre 16 e 18 de maio. A pesquisa, encomendada pela XP Investimentos, foi registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-08011/2022. A margem de erro máximo estimada é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem.
Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento ou de múltiplas alternativas de resposta.
Confira os números abaixo:
Primeiro turno
Intenção de voto estimulada para presidente:
Lula – 44%
Bolsonaro – 32%
Ciro Gomes – 8%
Doria – 4%
Janones – 2%
Tebet – 2%
Felipe d’Avila – 0%
Vera – 0%
Eymael – 0%
Luciano Bivar – 0%
Branco/Nulo – 6%
Indecisos – 2%
Segundo turno
Intenção de voto estimulada para presidente:
Cenário 1
Lula – 53%
Bolsonaro – 34%
Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 13%
Cenário 2
Lula – 53%
Ciro Gomes – 25%
Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 22%
Cenário 3
Lula – 54%
Doria – 20%
Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 26%
Cenário 4
Ciro Gomes – 44%
Bolsonaro – 40%
Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 16%
Cenário 5
Bolsonaro – 40%
Doria – 38%
Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 22%
Eleições 2022
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
Destaque 6
Justiça condena Ícaro a mais de 11 anos de prisão em regime fechado e Alan a 7 anos, respondendo em liberdade

Depois de três dias de julgamento, o Tribunal do Júri da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, condenou, nesta quinta-feira, 19, os réu Ícaro José da Silva Pinto a 10 anos e 10 meses de reclusão e mais 1 e 3 meses de detenção em regime inicial fechado e Alan Araújo de Lima acabou condenado a 7 anos e 11 meses de reclusão em regime semiaberto. A condenação ocorreu pelo atropelamento e morte que vitimou Jonhliane Paiva de Souza, na época com 30 anos, em agosto de 2020, em Rio Branco. Os dois deverão indenizar a família em R$ 150 mil reais por dano moral, além de pagarem uma pensão vitalícia à mãe da vítima fixada em ⅔. Sendo que Ícaro teve atrelado a sua pena um benefício fixado em mais de R$ 900 mil.
Na leitura da sentença, proferida pelo magistrado da 2° Vara do Tribunal do Juri, Alesson Braz, Ícaro Pinto foi condenado por homicídio doloso, embriaguez ao volante e omissão de socorro. Já Alan foi condenado apenas pelo crime de homicídio simples.
Durante o extenso julgamento houve um “caloroso” debate entre os advogados de defesa dos acusados e a banca de acusação do Ministério Público chegando a ser, inclusive, interrompido pelo juiz responsável, Alesson Braz. Em meio ao julgamento a banca de acusação reclamou bastante da tentativa da banca de defesa em retirar o conceito de homicídio doloso para culposo em benefício de Ícaro Pinto, que mudando a existência do dolo para o culposo haveria redução da pena de 22 anos para pouco mais de 3 anos. Além disso, tanto a defesa de Alan, como a de Ícaro, sustentam que não houve racha no dia do acidente e tentaram a absolvição de Alan Araújo.
No primeiro dia de sessão, que durou 11h, foram ouvidas 9 testemunhas, das 11 inicialmente inscritas, sendo a último, a mais esperada, o da mãe da vítima, Raimunda Paiva, que em um discurso emocionante pediu por justiça aos jurados.
Já no segundo dia do maior julgamento dos últimos anos, houve o tão esperado depoimento de Ícaro e Alan que, na ocasião, expuseram os fatos que antecederam o acidente. Ícaro fez questão de confessar que havia ingerido bebida alcoólica e andava em alta velocidade, além de defender a inocência de Alan Araújo.
O terceiro e último dia teve as alegações da promotoria do Ministério Público, pelo promotor de justiça, Eflain Mendoza e as novas justificativas dos advogados de defesa dos acusados responsáveis pelo atropelamento e morte de Jonhliane.
Relembre o caso
Johnliane foi atingida quando ia ao trabalho por uma BMW em alta velocidade, que era pilotada por Ícaro. Ícaro e Alan faziam um racha, segundo a polícia, no momento em que a mulher foi atingida.
Na época, câmeras de segurança mostram o carro do acusado passando na Avenida da Rocha Viana em alta velocidade. Já Alan, que dirigia um fusca e aparece também nas imagens, é acusado pelo MP-AC de estar fazendo racha com Alan.
Na época, o Ministério Público denunciou os dois, inicialmente por homicídio qualificado, porém, um habeas corpus derrubou a qualificadora e os dois agora respondem por homicídio simples. Além disso, Ícaro responde ainda por omissão de socorro e embriaguez ao volante.
Segundo a perícia, Ícaro José da Silva Pinto, que conduzia a BMW que matou a vítima, estava a uma velocidade estimada de 151 km/h. O laudo apontou que o motorista do outro carro, Alan Araújo de Lima, estava a 86 KM/h. Os dois foram indiciados por homicídio qualificado.
Os dois condutores foram indiciados pela Polícia Civil, que concluiu as investigações no dia 11 de setembro do ano passado.
ASSISTA A SENTENÇA:
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