As pontes Internacional e da Amizade, que ligam, respectivamente, as cidades brasileiras de Epitaciolândia e Brasiléia a Cobija, capital do Departamento de Pando, na Bolívia, foram fechadas, na manhã desta sexta-feira (2), depois de o presidente do país vizinho Luis Arce, ter anunciado pelo Twitter o controle sanitário na fronteira com o Brasil por uma semana.
O objetivo da medida boliviana é prevenir a entrada da variante brasileira P.1 no país. Outros países sul-americanos, como a Argentina e o Uruguai também estão com as fronteiras fechadas com o Brasil por conta da Covid-19. Na fronteira acreana, brasileiros e bolivianos cruzam as aduanas diariamente, seja para trabalhar, estudar ou fazer compras.
O anúncio do fechamento da fronteira com o Acre foi feito nesta manhã pela governadora de Pando, Paola Terrazas. Ela se pronunciou em vídeo direcionado aos prefeitos dos dois municípios acreanos, Sérgio Lopes, de Epitaciolândia, e Fernanda Hassem, de Brasiléia, e às forças de segurança e autoridades sanitárias brasileiras.
No entanto, o fechamento das trancas será flexibilizado por um período de três horas diárias – entre as 15h e às 18h no horário boliviano (14h às 17h no horário do Brasil). Nessa “janela”, segundo foi explicado pela governadora, será possível o trânsito de pessoas entre as três cidades fronteiriças, apenas nos dias úteis, passando pelo controle sanitário imposto pelo governo boliviano.
Há dois dias, a governadora Paola Terrazas havia anunciado, em entrevista coletiva à imprensa, após uma reunião do Comitê Departamental de Emergências de Pando, que o trânsito entre Brasil e Bolívia seria mantido, com previsão de tomada de novas medidas em 15 dias. No entanto, a medida do governo nacional boliviano veio logo em seguida.
Na sua manifestação, a governadora de Pando reafirmou o compromisso de continuar mantendo a comunicação e as decisões conjuntas entre as administrações e as forças de segurança das três cidades, assim que se encerrar o prazo de controle sanitário na fronteira entre os dois países, o que deve ocorrer na próxima quinta-feira, dia 8 de abril.
A decisão do governo boliviano causa preocupação à população da região de fronteira, principalmente aos comerciantes das três cidades, assim como também ocorre em Plácido de Castro e Vila Evo Morales, separadas pelo Rio Abunã. Em Epitaciolândia, o empresário do ramo de supermercados, Edilson Raulino, recebeu com apreensão a notícia do fechamento da fronteira.
“Os prejuízos que estamos tendo já estão sendo grandes com a medida do lockdown tomada pelo governo do estado. Com essa nova situação relacionada à fronteira, vai ficar pior, com a queda das vendas e com o risco de perdas de produtos perecíveis, principalmente os perecíveis, como as carnes e os hortifrúti”, disse o comerciante.
No ano passado, logo após a chegada da pandemia ao Acre, as duas pontes que ligam Brasiléia e Epitaciolândia à cidade de Cobija foram fechadas e o bloqueio que durou cerca de seis meses causou enormes prejuízos a comerciantes e empresários dos dois países. A fronteira voltou a ser aberta a partir de setembro, depois de serem firmados acordos entre as autoridades brasileiras e bolivianas.
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