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Em 2ª queda seguida, consumo de energia elétrica no Acre cai 9%

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O consumo de energia elétrica no Acre caiu 9% na primeira quinzena de março deste ano em relação a igual período de 2021. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) há uma tendência de queda no consumo desde fevereiro, quando a redução foi de 6%.


As restrições de mobilidade social, como o fechamento dos empreendimentos –medidas associadas ao controle da Covid-19 –podem explicar as quedas sucessivas já que o período de 2020 usado para comparação não se parece com o atual sob a questão da pandemia.

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O Brasil, no entanto, segue outra tendência e cresceu 1,5% na primeira quinzena de março em relação ao mesmo período de 2020, alcançando 65.689 MW médios. A CCEE aponta aumento de 6,3% no mercado livre e recuo de 0,7% no regulado em todo o País.


Ao desconsiderar as migrações entre os ambientes, expurgando o efeito das cargas que saíram de um segmento e passaram a atuar no outro, o mercado regulado apresenta alta de 1,4% e o livre de 1,5%.


As informações divulgadas pela boletim InfoMercado Quinzenal são preliminares, mas já mostram que dos 15 ramos de atividades monitorados, dois apresentaram queda no consumo pelo recrudescimento das medidas de combate à pandemia, com os setores de serviços e bebidas reduzindo em 14,6% e 7,6% a demanda por energia. Os dados desconsideram as cargas migradas no período.


Os ramos da economia que apresentaram maiores taxas de crescimento foram quase todos eletrointensivos: metalurgia e produtos de metal, com 7,9%, extração de minerais metálicos, 7,8%, minerais não-metálicos, 3,5% e químicos, com 3,1%.



“Na avaliação regional as maiores variações positivas foram o Rio de Janeiro, com incremento de 10% em relação ao mesmo período em 2020, o Pará, com 8%, e Minas Gerais, com 6%. As maiores quedas ficaram com os estados do Amazonas, com 16% e o Acre, onde o consumo recuou 9%”, informa a CCEE.


A geração de energia cresceu 1,8% na comparação entre a primeira quinzena de março de 2021 e de 2020, com as usinas que integram o Sistema Interligado Nacional (SIN), somadas às importações, produzindo 69.992 MW médios no período.


As usinas hidráulicas reduziram sua atuação em 7,8% enquanto as demais fontes tiveram aumento. Novamente o destaque fica com as eólicas, que mais do que dobraram, atingindo volume 117,1% superior na comparação anual. Já as térmicas ampliaram sua produção em 36,6% e as fotovoltaicas em 18,2%.


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