Gosto de ler comentários postados em algumas matérias jornalísticas. Considero isso uma referência que me permite ter uma percepção mediana do sentimento visceral popular.
Para desenvolver este modesto escrito selecionei algumas.
Numa reportagem do site ac24horas sobre a quantidade de mortes diárias por Covid-19 um leitor abarcou a seguinte indagação: “Esse site é sócio de alguma funerária?”.
Cliquei em cima do nome do comentarista e certifiquei-me que o dito cujo é de São Paulo, o que não atenua, pois no Acre também temos gente com a mesma índole maldosa.
Outro comentarista, de Rondônia, expressou sua opinião criticando o pânico criado por um renomado infectologista daquele Estado em razão deste ter projetado que no ritmo que estamos indo o Brasil ultrapassará a quantidade de 3 mil óbitos por dia.
Em minhas postagens no Facebook recebi a opinião jocosa de gente que disse que os “garis foram embora com o lombo ardendo”. Espécie nojenta que segue o exemplo da homenagem de Bolsonaro ao torturador Ustra para comemorar o ataque policial desproporcional.
Sem cerimônia de ser classificado como tolo, outro escreveu ser preciso combater a “ciência” da rede Globo.
A transparência ofende essa patota. Na concepção dela, omitir estatísticas e projeções é um remédio mais eficiente do que cumprir as regras sanitárias defendidas pela ciência.
Vale dizer que todos os sites e todos os meios de comunicação divulgam diariamente o tenebroso obituário da pandemia.
Essa atrofia não é tão somente uma consequência dessa tragédia que o mundo está passando. É, fundamentalmente, uma causa dela.
Por gente desse tipo é que o Brasil se tornou um pária mundial. Um país cujo presidente não detém respeito de nenhum líder mundial.
Bolsonaro conduz com habilidade ímpar a ignorância de parcela da população brasileira. Manipula gente que não tem sentimento sequer por familiares e amigos próximos.
Essa sociopatia certamente deverá ser objeto de estudos científicos de antropólogos, sociólogos e de psiquiatras.
O percentual desse extrato social é preocupante. Os filhos destes devem ser cuidados para que não herdem os traços comportamentais da sociopatia.
Esforços terão de ser feitos para as crianças e adolescentes de hoje formem consciência que livros são bem melhores que armas.
O objetivo é que sejam precocemente preparados para não evoluírem ao estágio de perigosos sociopatas que acham o máximo pronunciar a palavra esquerdopata.
Luiz Calixto escreve todas às quartas-feiras no ac24horas
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