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Vacinação nas aldeias indígenas do Acre é a menor da Amazônia

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Foto: Divulgação


O monitoramento do novo coronavírus nas aldeias nesta 3a semana de março foi atualizado a partir de dados apresentados pela Sesacre. Foi confirmado um caso de Covid-19, em Cruzeiro do Sul, de indígena do povo Katukina, na Terra Indígena Campinas/Katukina. Com isso, sobe para 2.568 o número de casos confirmados entre indígenas no Acre.


“Diante da subnotificação do número de pessoas infectadas, há ainda o desafio da disponibilização dos dados sobre a situação da pandemia nas Terras Indígenas e nos municípios. A informação acessível é um dos aspectos para controlar a pandemia”, diz a Comissão Pró-Índio do Acre.

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A campanha de vacinação está em andamento nas Terras Indígenas no Acre.


A CPI criou um mapa interativo que mostra os casos acumulados de indígenas com Covid-19 nas Terras Indígenas e nos municípios do Acre.



Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde tem encontrado alta rejeição à vacina nas aldeias. Como esse é um grupo de imunidade baixa à determinadas doenças, há insistência para que se vacine.


Dados são Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS) compilados pela ONG COIAB, mostram que o Acre vacinou até esta sexta-feira (19) 10,5% da população-alvo, que chega a 15.157 indígenas. Esse resultado é o menor da Amazônia até agora.


O SASISUS, conforme explica a COIAB, considera como público alvo da campanha de vacinação a população indígena com 18 anos ou mais residentes em terras indígenas homologadas (já atendidas pelo SASISUS) e aquelas residentes em áreas ainda não homologadas.


Os dados não consideram a população indígena em áreas urbanas e não refletem a totalidade da população indígena da Amazônia.


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