Foto: Sérgio Vale/ac24horas.com
A metáfora mais apropriada para definir o bajulador é compará-lo com o urubu, com a abissal diferença que o primeiro, o bajulador, se aproveita da passividade e da incompetência de sua presa ainda viva, enquanto o segundo, o urubu, mais decente e prestador de serviço de higiene ambiental, degusta seu alvo quando este já encontra-se em processo de decomposição, a carniça.
É no terreno fértil da política, nas adjacências do poder, que essa essa espécie pegajosa, sorridente e falsa faz plantão.
Habilidosos, são craques em fazer o intransponível cordão de isolamento capaz de impedir a aproximação de pessoas que não se importam com palavras tampouco gestos agradáveis ao bajulado.
Críticas e opiniões bem fundamentadas e sinceras são sumariamente descartadas e seus autores jogados na lista das pessoas indesejáveis.
O passado político do Acre está recheado de personagens, usados e abusados durante o exercício do poder, que se deliciavam da baba gosmenta dos louvaminheiros.
Falo isso para chamar atenção do nosso prefeito Tião Bocalom.
O prefeito, no qual votei em diversos pleitos, exceto neste que foi vitorioso, precisa estar bem consciente que sua imagem de bom administrador de Acrelândia está em processo de decomposição muito acelerado.
Bocalom ainda tem tempo suficiente para se afastar dos falsos elogios e reconhecer que sua popularidade não resistiu sequer aos primeiros 100 dias, período da famosa lua de mel dispensada pelo povo.
A expectativa gerada pelo prefeito com seu projeto “Produzir para Empregar” é muito elevada e, até o momento, nem as respostas aos problemas diários da administração têm sido satisfatórias.
Vale sempre lembrar que o prefeito recebeu de sua antecessora e adversária as contas em dia e com dinheiro em caixa. Não há desculpas a explorar.
O desempenho durante a alagação e a postura de enfrentamento da pandemia são sofríveis.
O triste episódio de jogar um pelotão de choque contra garis e margaridas que reivindicavam pagamento de salários atrasados será uma nódoa que jamais será apagada de sua biografia.
Diferentemente do governador Gladson Cameli, que reconhece erros, aceita críticas e retrocede quando necessário, Bocalom é autossuficiente e tem alergia ao diálogo.
A trupe bajuladora deve dizer a Bocalom que este ou firma seus alicerces ou sua gestão será um castelo de areia.
Luiz Calixto escreve todas as quartas-feiras no ac24horas.
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