A agropecuária tem contribuído para o desemprego não ser pior no Acre. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta segunda semana de março pelo IBGE, mostra que grupamentos de atividade, frente ao trimestre anterior, a ocupação cresceu em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura à razão de 56,5%. Ou seja, emprego mais 14 mil pessoas além das que já estavam trabalhando formalmente.
Depois da agricultura e pecuárias é que vem os setores de construção, que elevou em 11% as vagas, (ou mais 2 mil pessoas empregadas); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (17,0% ou mais 9 mil pessoas); alojamento e alimentação (18,6% ou a mais 3 mil pessoas) e várias outros segmentos.
O bom desempenho do emprego no campo chamou a atenção. “Temos que considerar alguns aspectos”, disse o secretário de Produção e Agronegócio do Acre, Edivan Maciel. “A base (terceiro trimestre) estava muito baixa – período crítico da pandemia. O setor agropecuário responde imediatamente em função da melhoria nos preços dos alimentos (isto ocorreu) ao produtor, fazendo antever aumento da safra logo adiante”, completou.
Por último, as dificuldades urbanas provocou um êxodo nas cidades. “É possível também que com o desemprego massivo na cidade, muitos trabalhadores tenham voltado para o campo encontrando ali mínimas condições de sobrevivência”, sugere o secretário.
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