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Antes de se afastar da SEE, Mauro Sérgio diz que compra de cestas básicas passou pela PGE

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Antes de anunciar afastamentos da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), o então gestor da pasta, Mauro Sérgio, emitiu uma nota de esclarecimento afirmando que a secretaria colabora com as autoridades policiais, desde que foi solicitada a prestar esclarecimentos sobre a distribuição de cestas básicas a famílias de estudantes inscritos no programa Bolsa Família.


Sobre a Operação ‘Pratos Limpos’, desencadeada na manhã desta sexta-feira, 12, “a SEE entende que o trabalho da Polícia Civil é importante para a elucidação dos fatos ora investigados, e reitera que sempre esteve à disposição das autoridades policiais”, diz o professor.

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O secretário informou que todo o processo de aquisição das cestas foi submetido à análise dos órgãos de controle, como, por exemplo, a Controladoria Interna, a Assessoria Jurídica da Secretaria de Educação e a Procuradoria-Geral do Estado.


De acordo com Mauro, a distribuição das cestas também foi respaldada pelo Decreto n.º 5.628, de 27 de março de 2020, que oficializou a comissão com a devida finalidade e que é composta pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, pela Casa Civil, pela Secretaria de Estado de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres e por outros órgãos públicos afins. “A SEE continua à disposição para quaisquer esclarecimentos”, finalizou.


Entenda

O governo do Acre anunciou que Mauro Sérgio vai pedir afastamento do cargo.


A saída de Mauro ocorre após a deflagração da operação “Pratos Limpos”, da Polícia Civil, que culminou em mandados de prisão preventiva, busca e apreensão na Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), em Rio Branco. Seis pessoas foram presas, sendo dois servidores da educação e quatro empresários. O Secretário não foi alvo da ação policial.


Extraoficialmente, a saída não teria ligação com a operação policial, mas sim devido a questões familiares.


A gestão de Mauro Sérgio foi alvo de pelo menos três operações da Delegacia de Combate a Corrupção em que foram investigadas a distribuição de merenda, a compra de computadores e agora está última, que apura suposto superfaturamento na aquisição de sacolões que foram distribuídos a famílias carentes durante a pandemia.


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