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Acre precisa de R$ 1 bilhão para resolver problemas da BR-364

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O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Acre,  Carlos Moraes,  diz que para resolver definitivamente  o problema  estruturante e de drenagem  da  BR-364, entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, seria necessário até R$ 1 bilhão. Apenas para a manutenção, com serviços de tapa-buracos, remendo profundo e  desobstrução de dispositivos de drenagem,  o valor baixaria para R$ 100 milhões.


Por enquanto, ele não sabe ainda quanto receberá do Ministério da Infraestrutura e de emendas da Bancada Federal do Acre para trabalhar este ano no trecho. “Estamos aguardando a aprovação  do orçamento pelo Congresso Nacional para saber do total que receberemos para trabalhar nas BRs 364, 317 e 307 este ano”, pontua.


Em 2019, o DNIT dispunha de R$ 123 milhões, sendo R$ 73 milhões do Ministério da Infraestrutura e R$ 50 milhões da bancada federal acreana  para atuar  nas Brs  364,  317 e 307.  Em 2020, foram  R$ 101 milhões exclusivamente do Ministério,  sem dinheiro garantido pelos políticos acreanos para as 2 rodovias.

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Problemas na BR-364

A BR-364 corresponde a 60%  da malha viária pela qual o DNIT é responsável no Acre e a que apresenta maior degradação.  Os problemas da rodovia se agravaram desde o final do  ano passado nos mais de 680 quilômetros da  estrada  entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul.


No dia 27 de dezembro do ano passado,  a barragem de um grande açude rompeu devido às fortes chuvas,  na localidade Maracanãzinho entre Cruzeiro do Sul e Tarauacá, partindo a estrada. Segundo o superintendente Carlos Moraes,  muitos açudes com grandes barragens foram feitos ao longo da BR,  agravando ainda mais os problemas de erosão da estrada.


No dia 17 de fevereiro deste ano , o  Igarapé Cajazeira,  represado pelo Rio Caeté, transbordou entre Sena Madureira e Manoel Urbano, passando cerca de um metro em cima da rodovia e   interrompendo o tráfego por quase uma semana. A solução definitiva seria a elevação do pavimento no trecho.


A cabeceira da ponte sobre o Rio Tarauacá também apresenta uma grande erosão. Nas três  situações, o DNIT resolveu o  problema com pedras,  de forma paliativa.


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