Durante a sessão on-line da Câmara de Rio Branco nesta terça-feira, 09, o prefeito Tião Bocalom (Progressistas) disse que o governador Gladson Cameli fez uso de medicações como cloroquina e ivermectina, que não têm eficácia científica comprovada para tratar casos da Covid-19, desde o início da pandemia.
A fala ocorreu após o prefeito ser questionado acerca da decisão de Frank Lima em colocar a cloroquina e a ivermectina nas unidades de saúde, embora nenhum dos medicamentos citados tenha eficácia comprovada em casos da covid-19.
“Nada ainda é certo, mas o que a gente tem de certeza é a vacina. Eu tomava ivermectina desde o ano passado, o governador Gladson também, cloroquina e ivermectina, desde quando começou a pandemia. Só agora que apareceu a Covid-19 nele, por sinal, muito fraquinha”, afirmou.
Sem embasamento científico ou médico, Bocalom defendeu o uso da ivermectina e cloroquina e diz que o medicamento evitou o agravamento de 97 casos da Covid-19, na Maria Barroso, no bairro Sobral, um dos mais populosos da capital acreana. O prefeito disse que de cada 100 pessoas que buscavam ajuda na unidade para tratamentos da covid-19, apenas duas ou três iam para o Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) com casos mais graves da Covid-19.
“Existem diversos exemplos, em nível de Brasil, onde tem se aplicado a Ivermectina e a Hidroxicloroquina e tem resultado sim. O que acontece é que o pessoal da área não está dentro dos protocolos. A cloroquina e a ivermectina já vem sendo aplicadas na Maria Barroso desde o ano passado. De cada 100 pessoas que passaram ali com sintomas de Covid-19, no máximo de duas a três iam bater no Into. Então, existem muitas evidências, evidentemente, não está reconhecido ainda pela saúde mundial, mas que existem evidências, existem!”, salientou.