De acordo com a mitologia grega, Cassandra e o seu irmão gêmeo, Heleno, ainda crianças, brincavam no Templo de Apolo. Cassandra cresceu e tornou-se uma profetisa. O deus Apolo quis dormir (transar) com ela, que não aceitou. Por vingança, Apolo a amaldiçoou: Ninguém jamais acreditaria nas suas profecias ou previsões mesmo sendo verdadeiras.
Pois é, cientistas do mundo todo gritam. Vozes que clamam no deserto: “O coronavírus é letal, os hospitais não suportarão o impacto de muitas pessoas contaminadas ao mesmo tempo, não haverá UTIs para todos, usem máscaras, álcool em gel, lavem bem as mãos, mantenham a distância até que a maioria seja vacinada…
Cientistas e médicos (inclusive no Acre) estão sob a maldição de Cassandra. Ninguém acredita em suas palavras. Milhares de contaminados e mortos não são suficientes para quebrar a maldição.
Liderados pelo presidente Jair Bolsonaro muita gente está nas redes sociais guerreando contra cientistas, médicos, as medidas e até contra a vacina. O irônico de tudo isso é que “Jair” é um nome hebraico e significa YHWH (Yair), aquele que “iluminará”, “despertará”, “aquele que ilumina”.
O presidente, infelizmente, assume a mesma postura da igreja no período medieval conhecido como Idade das Trevas que tinha a missão de “iluminar”, ser a “luz do mundo”. À época foi a luz de um fogo estranho no altar.
A reeleição do presidente, as eleições do ano que vem e o debate entre esquerda e direita são secundários; a questão aqui é salvar vidas. Bolsonaro age como o deus Apolo lançando a maldição de Cassandra para que ninguém acredite que o coronavírus está matando milhares de pessoas.
“E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. (Paulo de Tarso)
O preço da imprudência
Nesta COLUNA falei algumas vezes que o governador Gladson Cameli (PP) deveria ter tomado a vacina. Ele sempre esteve na linha de frente da guerra contra o coronavírus. Pena que tenha se contaminado tendo que enfrentar uma quarentena. Em breve estará no campo de batalha novamente. Ele é forte.
Vai precisar
O juiz aposentado e deputado Pedro Longo (PV) acaba de assumir a liderança do governo. É muito bem preparado para a espinhosa função. Gerlen Diniz vai cuidar da campanha de deputado federal. Longo vai precisar de paciência e fé.
Fratura social
Enquanto uma parte da população defende o distanciamento social, o uso de máscaras e álcool em gel e todos os cuidados para evitar a disseminação do coronavírus, a outra parte simplesmente não se importa.
Sem comando
O Brasil é hoje um país sem comando, sem liderança unificada. É como um navio à deriva em alto mar. Sem bússola, sem nada. O presidente, que deveria ser o comandante, resolveu brigar com governadores e prefeitos. Ele, o presidente, quer se isentar de qualquer responsabilidade sobre doentes e mortos. Só se interessou pela vacina para disputar com o João Dória (outra peça rara).
Corrupção petista
Uma incógnita na próxima eleição será como o PT vai lidar com a mancha da corrupção. Apesar de todos os erros cometidos pela Operação lava Jato, não se pode alegar pura e simplesmente inocência. O ex-presidente Lula não quis que o partido admitisse os erros e se desculpasse frente a nação. Como fez a Karol Konká.
. Gladson Cameli estava na linha de frente procurando salvar vidas, qual o problema de ter tomado a vacina?
. Nenhum!
. Na verdade, é o medo de ser cancelado, frito ou torrado na fogueira de reputações das redes sociais.
. Alguém poderia questionar sua postura de vacinar-se; quem conhece o Gladson Cameli sabe que ele não aceita esse julgamento.
. O Distritão está vindo aí, quem sonha em chegar à Assembleia ou Câmara Federal o caminho ficou mais difícil.
. A sorte é que alguns parlamentares fazem oposição aos bodes e jabutis no Congresso Nacional.
. Não acreditei no que ouvi:
. Que o prefeito Tião Bocalom não gosta da imprensa…
. Que mal a imprensa lhe fez? Pelo que sei só lhe fez bem; por isso não acreditei; Bocalom é um cabra sério!
. Só lembrando minha posição:
. O presidente Jair Bolsonaro tem que sair pelo voto; sou contra qualquer impeachment como fui contrário ao da presidenta Dilma Rousseff.
. Minhas críticas são políticas.
. Ao que parece, o que vai valer na pandemia agora é a “lei do Muricy”, Deus por todos e cada um por si.
. Bom dia!
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