Um dos principais produtos da agricultura familiar do Acre, a banana convive ao mesmo tempo com a previsão de safra recorde em 2021 e de perdas enormes com a alagação.
O diagnóstico produzido pelos técnicos da Secretaria de Produção e Agronegócio mostra que são quase 164 hectares de banana submersos em Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá, Rio Branco, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Porto Walter, Santa Rosa do Purus e Rodrigues Alves.
Ao menos 1,6 mil toneladas do produto foram levadas pelo aguaceiro que invadiu plantações inteiras. Esse número não leva em conta os roçados indígenas, que tem importância decisiva na segurança nutricional das aldeias do Acre.
O prejuízo financeiro passa dos R$ 4 milhões.
De outro lado, a teoria muda completamente essa realidade: Conforme os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgados no dia 11 deste mês de fevereiro pelo IBGE, a produção de banana no Acre em 2021 foi estimada em 91.670 toneladas, aumento de 3,5% -ou 3,1 mil toneladas em relação a 2020.
Pela previsão, o Acre será o responsável por 10,1% da produção da região Norte e de 1,3% da produção nacional, segundo os dados compilados pelo Observatório do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre.
Em um resumo –e levando em conta todas as culturas, a situação no campo é difícil. Nesta sexta-feira, 26, por exemplo, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Acre (Fetacre) Sergioni Freitas, e presidentes de sindicatos de trabalhadores rurais de vários municípios procuraram a Sepa em busca de socorro. “Vieram nos apresentar as demandas e relatar a situação dos produtores rurais ribeirinhos em virtude das enchentes dos rios e igarapés decorrente das fortes chuvas em todo o Estado”, relatou Edivan Maciel, titular da Sepa.
Aos trabalhadores foram expostas as medidas que o Governo do Estado está tomando para registrar os danos e prejuízos causados a fim de buscar junto ao governo federal recursos que possam minimizar estes efeitos para que em breve os agricultores possam retornar suas atividades produtivas.
Cestas básicas devem ser direcionadas especificamente ao meio rural.
Segundo o Censo 2017 o Acre possui 8,4 mil famílias envolvidos na produção de banana. Não há dados atualizados mas é possível detectar que dezenas de famílias sobrevivem da banana e seus produtos –mas o custo do produto e as intempéries não ajudam. Na Ceasa de Rio Branco, banana disponível vem do município de Envira.
Assim, um cacho pequeno não sai por menos de R$10. Recuperar o que foi perdido nas cheias e torcer para as previsões do IBGE se concretizarem. É o que resta ao produtor.
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