A secretária de ação social do município de Assis Brasil, Johanna Meury Oliveira, pediu exoneração do cargo. Segundo o prefeito, professor Jerry, ela declinou do cargo pela forte pressão exercida pela crise humanitária na fronteira.
Em reunião na manhã de hoje em seu gabinete, Jerry tenta contornar a situação. Nas últimas 24 horas os abrigos voltaram a ficar lotados e a cidade enfrenta uma nova crise provocada por caminhoneiros dos dois lados da fronteira.
“Queremos que a Justiça se posicione já que temos combustível, explosivos em cargas, abrigos lotados e sem recursos”, comentou o prefeito.
Do lado peruano, são 37 caminhões parados com cargas perecíveis como peixe fresco e combustível. Além do risco perder a carga, os motoristas podem ser multados por não ter local adequado para o descarte do produto.
“Estamos tentando o parecer do Ministério da Agricultura para colocar gelo e fazer um novo lacre, mas, até o momento não tem nenhum acordo”, disse seu Antônio, um dos caminhoneiros brasileiros que estão do lado de Assis Brasil.
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