O delegado de polícia, Judson Barros, era uma das pessoas que aguardavam o presidente da República Jair Bolsonaro, no Aeroporto de Rio Branco nesta quarta-feira, 24. O objetivo de Barros era mais do que apenas ver de perto o presidente. Judson queria, e conseguiu, entregar uma carta a Jair Bolsonaro.
No documento, em que o ac24horas teve acesso, o delegado acusa a própria Polícia Civil da qual faz parte e a Procuradoria Geral de Estado de perseguição.
Judson afirma que teve sua posse ao cargo de delegado de polícia negada pelo Estado por conta do limite de idade, mesmo tendo passado por todas as etapas do concurso, inclusive a prova de aptidão física. Aos 51 anos, o então candidato precisou entrar na justiça para garantir sua posse na justiça.
Atualmente, Judson Barros comanda a Delegacia da 1ª Regional em Rio Branco, mas o governo recorreu a outras instâncias do Judiciário.
Na carta entregue ao Presidente da República, Judson diz que a lei do Acre já foi julgada inconstitucional pelo STJ e mesmo assim continua sendo aplicada. Diz ainda que a discriminação caminha para a perseguição é uma lesão aos direitos humanos.
Judson pede que Jair Bolsonaro encaminhe seu caso ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.
Leia a carta:
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