Inscrições para concurso do IBGE estão abertas; são 761 vagas para o Acre

O IBGE abriu nesta terça-feira (23) as inscrições do processo seletivo para contratar 181.898 recenseadores que vão trabalhar na coleta de informações do Censo Demográfico 2021. Também foi disponibilizado um simulador online em que os candidatos podem calcular a remuneração, já que o profissional receberá por produção. As inscrições podem ser feitas no site do Cebraspe, empresa organizadora da seleção, enquanto o simulador está disponível no hotsite do Censo 2021.
As inscrições para recenseador vão até 19 de março, e o candidato deve ter nível fundamental completo. Há vagas em 5.297 municípios do país. No ato da inscrição, o candidato poderá escolher a área de trabalho e em qual cidade realizará a prova. A taxa de inscrição é de R$ 25,77 e prova será aplicada no dia 25 de abril.
São 672 vagas para recenseador e 89 para agente censitário no Estado do Acre.
Os recenseadores são os profissionais que visitarão todos os domicílios do país, entrevistando seus moradores. Como eles são remunerados por produtividade, o IBGE preparou um simulador online, que calcula quanto o profissional vai receber de acordo com a quantidade de residências visitadas e pessoas recenseadas, considerando ainda a taxa de remuneração de cada setor censitário, o tipo de questionário preenchido (básico ou amostra) e o registro no controle da coleta de dados. A jornada de trabalho recomendável para os recenseadores é de, no mínimo, 25 horas semanais.
Para estimar a remuneração, basta informar o município e quantidade de horas que pretende dedicar ao trabalho. Usando o simulador, o candidato pode verificar, por exemplo, que um recenseador que optar por trabalhar no município de Carauari, em plena Floresta Amazônica, onde só se chega de barco ou avião, pode receber remuneração mensal média de R$ 1.853,12, cumprindo jornada de 25 horas semanais. Já na cidade mais populosa do país, São Paulo, um recenseador que cumpre a mesma carga horária pode receber R$ 1.629,76 por mês.
Os candidatos a recenseador serão selecionados por uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, com 10 questões de Língua Portuguesa, 10 questões de Matemática, 5 questões sobre Ética no Serviço Público e 25 questões de Conhecimentos Técnicos. A prova será aplicada no dia 25 de abril.
Além da prova, os candidatos também receberão um treinamento presencial e à distância, de caráter eliminatório e classificatório, com duração de cinco dias e carga horária de oito horas diárias. Os candidatos que tiverem no mínimo 80% de frequência no treinamento receberão uma ajuda de custo para transporte e alimentação. As contratações ocorrem logo em seguida. O trabalho de campo do Censo começa em agosto.
Todas as etapas do Censo 2021, incluindo as provas, treinamentos e a coleta dos dados, seguirão protocolos sanitários de prevenção à Covid-19. Bruno Malheiros explica que, no dia do exame, o candidato que descumprir as medidas de proteção será eliminado do processo seletivo.
Editais e detalhes do certame aqui: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/30099-ibge-abre-inscricoes-para-recenseador-e-lanca-simulador-de-remuneracao

Em diversos grupos de WhatsApp começou a se espalhar na manhã desta terça-feira, 2, um suposto calendário de vacinação de acordo com a faixa etária de quem pode ser imunizado contra a Covid-19.
O documento, apresentado como se fosse da prefeitura de Rio Branco, informa uma escala de vacinação até o próximo dia 26 de março quando seriam vacinadas as pessoas até os 55 anos na capital acreana.
O ac24horas entrou em contato com a prefeitura de Rio Branco, que por meio da assessoria de comunicação, informou que se trata de fake news. A gestão pede para quem receber a informação, não repasse, já que se trata de informação mentirosa que pode fazer com que pessoas percam seu tempo indo até um ponto de vacinação.
Neste momento, a vacinação funciona em sistema de drive-thru para idosos acima de 73 anos no pátio do antigo Detran, em frente ao 7º BEC, e na URAP Augusto Hidalgo de Lima, na URAP Roney Meireles e na Policlínica Barral y Barral.
CALENDÁRIO É FALSO
*Repassando: Primeira fase de Imunização dos Idosos*
01 de março – 74 anos
02 de março – 73 anos
03 de março – 72 anos
04 de março – 71 anos
05 de março – 70 anos
08 de março – 69 anos
09 de março – 68 anos
10 de março – 67 anos
11 de março – 66 anos
12 de março – 65 anos
15 de março – 64 anos
16 de março – 63 anos
17 de março – 62 anos
18 de março – 61 anos
19 de março – 60 anos
22 de março – 59 anos
23 de março – 58 anos
24 de março – 57 anos
25 de março – 56 anos
26 de março – 55 anos
Se vc não chegou nessas faixas etárias, algum amigo ou familiar seu com certeza sim, repasse vc tbem

Foto: Sérgio Vale/ac24horas.com
A prefeitura de Rio Branco anunciou na manhã desta terça-feira, 2, que irá aderir ao consórcio para compra de vacinas contra a Covid-19, que já recebeu mais de 100 adesões nessa segunda-feira, dia 1º de março. O anúncio veio um dia depois do primeiro dia para manifestação de interesse por parte dos prefeitos. Nas redes sociais, vereadores da capital acreana criticaram a proximidade do encerramento do prazo para que os municípios possam aderir ao consórcio, que é nesta sexta-feira (5), sem que o município tivesse se manifestado.
O secretário Municipal de Saúde, Frank Lima, concederá entrevista coletiva na sala de reuniões da Prefeitura de Rio Branco, no centro da cidade, para falar sobre a inclusão se Rio Branco no consórcio de compra da vacina contra a covid-19.
O movimento é liderado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e a previsão é que a associação seja constituída, legalmente, até 22 de março para, depois disso, possa atuar na aquisição de imunizantes.
O consórcio vai reunir em sua maioria cidades com mais de 80 mil habitantes e se dá pelo aumento de casos e mortes pela Covid-19. Com isso, os municípios terão 15 dias para aprovar um projeto de lei nas Câmaras municipais que autorizam a adesão ao consórcio público. Não há nenhum custo ao município para a adesão ao consórcio e só após a constituição legal, com a criação de um CNPJ e a escolha de diretoria, o consórcio estaria apto a fazer a compra de vacinas.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) defende a adoção imediata de lockdown nos Estados em que a ocupação dos leitos de covid-19 tenha alcançado mais de 85%. Em comunicado divulgado no início da tarde desta segunda-feira, 1º, o Conass também defendeu a adoção de um toque de recolher nacional, das 20h às 6h, em todo o País, inclusive nos finais de semana, e a suspensão do funcionamento das escolas.
Na carta, os gestores dizem que o Brasil enfrenta o pior momento da epidemia e criticam a falta “de uma condução nacional unificada e coerente” para a crise. Os secretários de saúde pedem o recrudescimento das medidas de distanciamento social em todo o País, levando-se em conta “a situação epidemiológica e a capacidade de atendimento de cada região, avaliadas semanalmente a partir de critérios técnicos.” No caso dos estados onde a ocupação dos leitos de covid-19 ultrapasse 85%, os secretários pedem a adoção do nível máximo de restrição.
“O recrudescimento da epidemia em diversos estados leva ao colapso de suas redes assistenciais públicas e privadas e ao risco iminente de se propagar a todas as regiões do Brasil”, escreveram os secretários. “Infelizmente, a baixa cobertura vacinal e a lentidão na oferta de vacinas ainda não permitem que esse quadro possa ser revertido em curto prazo. O atual cenário de crise sanitária vivida pelo País agrava o estado de emergência nacional e exige medidas adequadas para a sua superação.”
No comunicado, os gestores citam a proibição de eventos presenciais, como shows, cerimônias religiosas e eventos esportivos, a suspensão das atividades presenciais de educação no País, a adoção de trabalho remoto sempre que possível, a instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais (considerando até o fechamento de aeroportos e a suspensão do transporte interestadual), a adoção de medidas para a redução da superlotação dos transportes, além do toque de recolher nacional “Entendemos que o conjunto de medidas propostas somente poderá ser executado pelos governadores e prefeitos se for estabelecido um ‘pacto nacional pela vida’, que reúna todos os poderes, a sociedade civil, representantes da indústria e do comércio, das grandes instituições religiosas e acadêmicas do País, mediante explícita autorização e determinação legislativa do Congresso Nacional.”

O presidente Jair Bolsonaro vetou trecho de medida provisória introduzido pelo Congresso que dava prazo de cinco dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19, informou na noite desta segunda-feira (1º) a Secretaria-Geral da Presidência — o Congresso poderá agora manter ou derrubar o veto presidencial.
A sanção foi publicada na madrugada desta terça (2) do “Diário Oficial da União (DOU)”.
Esses foi um dos vetos à MP, sancionada pelo presidente a fim de autorizar o governo federal a aderir ao Covax Facility, programa integrado por mais de 150 países e coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para estimular o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra a Covid-19 (veja mais abaixo). O governo já havia liberado R$ 2,5 bilhões para a adesão à aliança.
O trecho vetado estabelecia que, feito o pedido, a Anvisa teria cinco dias para autorizar o uso emergencial desde que a vacina tivesse sido aprovada em pelo menos uma de oito autoridades sanitárias estrangeiras relacionadas na norma. Segundo as regras atualmente em vigor, a Anvisa tem até dez dias para analisar os pedidos de uso emergencial de vacinas.
Bolsonaro vetou os artigos 3°, 4°, 5°, 6° e 7°. Ele informou que parte dos artigos são inconstitucionais, não apontam estimativas de impacto orçamento e financeiro, podem gerar insegurança jurídica e violar o princípio constitucional da separação dos poderes ao retirar a competência privativa do presidente.
Em 10 de fevereiro, o diretor da agência, Antônio Barra Torres, chegou a pedir pessoalmente a Bolsonaro o veto desse trecho da MP, aprovada em fevereiro no Senado.
Torres argumentou que o texto aprovado estabelecia que caberia à Anvisa somente conceder a autorização, sem possibilidade de negar o aval à vacina.
“Não está escrito ‘analisará’, não está escrito que vai estudar o tema, não está escrito que vai verificar se há risco, se não há. Está escrito ‘concederá autorização’. Só nos é dada uma opção: é o sim. Só tem essa opção”, disse Torres na ocasião.
Outro veto
Outro ponto da medida provisória vetado por Bolsonaro foi o que previa, em caso de omissão do Ministério da Saúde, autorização para estados e municípios adotarem medidas próprias a fim de imunizar as respectivas populações.
Covax Facility
A Covax Facility é uma coalizão de mais de 150 países criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19.
No mês passado, a Covax anunciou que o Brasil deve receber 10,6 milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford no primeiro semestre deste ano.
Em outubro de 2020, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, informou que a contribuição do Brasil na aliança global previa, como contrapartida, o recebimento de 42 milhões de doses de vacinas.
Além da participação no consórcio Covax Facility, o governo federal também tem parceria com a Fiocruz (vacina de Oxford) e Instituto Butantan (CoronaVac).
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