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Defensoria quer que Unimed mantenha atendimento presencial mínimo a usuários

Por
Leônidas Badaró

As coordenadorias do Subnúcleo de Saúde e do Subnúcleo de Direitos Humanos 1 da Defensoria Pública do Acre (DPE/AC) enviaram ofício em caráter de urgência à diretoria da Unimed Rio Branco, nesta quinta-feira, 18, solicitando informações sobre os motivos que levam a operadora a não retomar o atendimento presencial para usuários do plano de saúde, em caráter mínimo, parcial ou por meio de agendamento, e os motivos que levaram a operadora a não oferecer, até o presente momento, este serviço.


O documento inclui, ainda, pedido de informações sobre a possibilidade deste retorno do atendimento presencial mínimo, as medidas já efetivadas e as providências que serão tomadas para melhorar a qualidade dos atendimentos virtuais e telefônicos prestados para atender as demandas dos consumidores.


A autorização de suspensão dos atendimentos presenciais aos clientes dos planos de saúde não possui caráter obrigatório, mas apenas liberatório, segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), tratando-se de providência tomada no início da pandemia”, diz a defensora do Subnúcleo de Direitos Humanos 1, Juliana Caobianco. Ela explica que o ofício é motivado pela queixa de muitos usuários que têm procurado a DPE para relatar a insatisfação com o atendimento online e telefônico, ausência de informações claras e precisas, falta de resposta às chamadas telefônicas, ausência de atendimento nos finais de semana e feriados.


Um dos argumentos do ofício considera o fato de que unidades da Unimed de mesmo porte, localizadas em outras cidades, oferecem atualmente atendimento presencial aos usuários, mesmo que em caráter reduzido.


“Unidades de Porto Velho, Ariquemes, Vilhena, com o mesmo porte, têm esse atendimento mínimo. Queremos saber o porquê que, mesmo após o estado ter evoluído de faixas de nível de risco para Covid inúmeras vezes, a Unimed Rio Branco não oferece este atendimento”, questiona a defensora do Subnúcleo da Saúde, Juliana Marques.


As defensoras públicas Juliana Marques e Juliana Caobianco, responsáveis pelos subnúcleos da Saúde e dos Direitos Humanos, respectivamente, pedem da Unimed um plano de contingência para pacientes que necessitem de atendimento e internação de urgência e emergência diante do colapso no sistema de saúde devido à pandemia de Covid-19 e de casos de dengue, já que a Unimed anunciou estar operando com 100% da capacidade e um dos hospitais conveniados, a Pronto Clínica, também anunciou estar no limite de sua capacidade de recursos. A Unimed Rio Branco tem um prazo de cinco dias para encaminhar as informações solicitadas.


Com informações ASCOM/DPE


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Leônidas Badaró

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