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Conversa entre médicos desmente Sesacre sobre apagão no Into: foi um “caos”

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Apesar de a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) ter garantido que o gerador de energia funcionou e que não houve nenhuma complicação pela queda de energia ocorrida na manhã desta sexta-feira, 19, um print obtido pelo ac24horas comprova que a situação no Hospital de Campanha do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (Into) não foi de calmaria, como atestou a direção da unidade de saúde em nota enviada à imprensa.


Na conversa entre médicos num grupo de WhatsAapp, o médico Luis Fernando Castro diz que precisa de ajuda. Ao ser indagado, o profissional afirma que se trata de uma queda de energia. Ele diz que o oxigênio acabou e se refere a situação momentânea como “caos”.

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Participam da conversa o médico Osvaldo Leal, um dos coordenadores da unidade de saúde, e Hilton Piccelli, diretor da Medial Saúde, empresa que administra o INTO.


Osvaldo Leal chega a perguntar se o gerador não entrou. Luis Fernando responde não saber, mas afirma que alguns pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) já estavam sendo ambusados, procedimento quando é usado instrumento chamado de ambu, para auxiliar pacientes na oxigenação.


Após saber que a reportagem teve acesso ao print, a gerente-geral do INTO, Lorena Seguel, mudou a versão apresentada anteriormente na nota e admitiu que pacientes da UTI foram ambusados.


“O que houve foi uma oscilação de oxigênio na hora que entrou o gerador. Essa oscilação faz com que dependendo da pressão que está sendo usada no paciente o ventilador diminua a frequência Nesse caso o médico faz o procedimento de mandar o oxigênio via ambu. Não foram todos os pacientes, apenas alguns”, diz Lorena.


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