Osvaldo Leal assume direção do Into e tira Ivermectina de prescrição para pacientes

O médico e professor universitário Osvaldo Leal, que já foi secretário de Saúde de Rio Branco e do Estado, é o novo diretor do Hospital de Campanha da capital acreana no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (Into). Uma das características de suas gestões são a humanização e ele já começa a fazer a mudanças na unidade hospitalar onde estão internados pacientes com Covid-19.
O aumento do número de médicos e enfermeiros, o contato direto e diário entre familiares de pacientes e equipes médicas, a antecipação da divulgação do Boletim Diário e a aquisição de tabletes para possibilitar videochamadas entre pacientes e familiares estão entre as medidas adotadas pelo novo diretor.
Entre as alterações implantadas desde essa quarta-feira, 17, no Into está a possibilidade de maior contato entre familiares de pacientes internados no pronto atendimento e enfermaria, onde há 100 leitos. Agora, os familiares podem ir das 8 às 9, das 11 às 13, das 17 às 18 e das 22 às 23 horas diariamente ao Into e ter contato com médico e enfermeiros para ter notícias dos internados.
As notícias sobre o estado dos pacientes será repassada por médicos assistentes, que terão o número ampliado, junto com enfermeiros, segundo Osvaldo Leal. “Uma das características dessa pandemia é o isolamento dos pacientes, então vamos ampliar essa interlocução entre equipes e familiares”, conta. O Boletim Diário emitido até então no fim da tarde, sairá até as 13 horas.
Leal vai ampliar também a comunicação entre doentes e familiares, feita hoje, via celular, por tabletes, que estão sendo adquiridos. “Os pacientes em melhor estado poderão fazer chamadas de vídeo em maior número nos tabletes para os parentes além do contato que já têm no solariun no final da tarde”, aponta, lembrando que os familiares de pacientes da UTI também receberão informações sobre a situação de seus parentes na parte da manhã ou até a tarde.
Com relação à medicação prescrita para os pacientes que buscam as consultas no Into, Osvaldo Leal acrescenta que o protocolo será revisado e itens como Ivermectina serão deixados de lado. “O que não tem eficácia comprovada não será usado”.
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