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Com morte cerebral confirmada, médicos do advogado Giliard Souza decidem por ortotanásia

O advogado criminalista Giliard Souza, que luta contra a Covid-19, teve morte cerebral confirmada pela equipe médica após um acidente vascular cerebral ocorrido na última terça-feira (9).


Internado no Hospital Santa Juliana, em Rio Branco, a família decidiu por não fazer a eutanásia. Segundo neurologistas que acompanham o paciente, procedimentos paliativos estão sendo tomados, procedimento conhecido como ortotanásia.


Giliard Souza começou a atuar como jurista na Banca Rui Duarte Advogados Associados. Foi assessor jurídico na Defensoria Pública do Estado do Acre. Ultimamente, atuava com escritório próprio.


Antes de ser acometido pela Covid-19, o jovem advogado fez várias sustentações orais em defesa de seus clientes, se destacando em vários julgamentos de ações criminais. Foi ele quem auxiliou primeiramente na defesa de Alan Lima, estudante acusado de ter feito um racha com Ícaro Pinto, num acidente que tirou a vida de Jhonliane Paiva, em agosto do ano passado.


“Advogado não defende o bandido e nem o crime, advogado defende o direito”, escreveu Giliard Souza. Nessa sexta-feira, 12, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC) havia manifestado solidariedade e apoio à família de Giliard de Souza e demais advogados que estão internados e em tratamento contra a Covid-19.


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