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Inflação em Rio Branco sobe 0,44% no mês de janeiro

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro foi de 0,44% em Rio Branco, inflação que só não é maior que o registrado em Campo Grande, de 0,53% – e empata com Vitória e Curitiba.


No entanto, a inflação de Rio Branco em janeiro é menor que a de dezembro/211020, quando se registrou 1,37% de aumento. Ou seja: -0,93% a menos.

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O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.


Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro de 2020 a 28 de janeiro de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2020 (base). Cabe lembrar que, devido ao quadro de emergência de saúde pública causado pela COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.


No País, o IPCA foi de 0,25%, 1,10 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro (1,35%). Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,56%, acima dos 4,52% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2020, a variação havia sido de 0,21%.


Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro. A maior variação (1,02%) e o maior impacto (0,22 pontos percentuais) vieram do grupo Alimentação e bebidas.


A segunda maior contribuição positiva (0,08 p.p.) veio dos Transportes (0,41%) e a segunda maior variação, dos Artigos de residência (0,86%). O grupo Habitação, por sua vez, caiu em relação ao mês anterior (-1,07%), com o maior impacto negativo (-0,17 p.p.).


Os demais grupos ficaram entre o recuo de 0,07% em Vestuário e a alta de 0,39% em Despesas pessoais.


Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também registrou 0,44% de aumento em janeiro em Rio Branco.


O grupo ´alimentação e bebidas´, que aumentou 1,02%, desacelerou na comparação com o resultado de dezembro (1,74%). Os alimentos para consumo no domicílio, que haviam subido 2,12% no mês anterior, variaram 1,06% em janeiro, resultado influenciado especialmente pela alta menos intensa das frutas (2,67%) e pela queda no preço das carnes (-0,08%).


As variações desses dois itens em dezembro haviam sido de 6,73% e 3,58%, respectivamente. Por outro lado, os preços da cebola (17,58%) e do tomate (4,89%), que haviam recuado no mês anterior, subiram em janeiro, contribuindo com um impacto conjunto de 0,03 p.p. No lado das quedas, os destaques, além das carnes, foram o leite longa vida (-1,35%) e o óleo de soja (-1,08%), que acumulou alta de 103,79% em 2020.


A alimentação fora do domicílio seguiu movimento inverso, passando de 0,77% em dezembro para 0,91% em janeiro, particularmente por conta da alta do lanche (1,83%).

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