O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na segunda-feira passada, 1 de fevereiro, pesquisa com dados atualizados até 30 de novembro de 2020 sobre a evolução da pandemia no país. O estudo apresenta diagnóstico que destaca a ascendência na curva de contágio da Covid-19 nas faixas de fronteira terrestre e litorânea dos municípios brasileiros durante os últimos oito meses.
O estudo analisa os arranjos fronteiros reconhecidos do Acre: Assis Brasil Bolpebra (Bolívia)/ Iñapari (Peru); Brasiléia Cobija (Bolívia); Epitaciolândia Cobija (Bolívia); e Santa Rosa do Purus/Puerto Esperanza (Peru), mostrando, através de mapas, que a doença tem evoluído mais nessas bordas que no interior.
A tendência de alta é confirmada pelo aumento no número de óbitos nas regiões transfronteiriças, além da flexibilização das medidas de enfretamento à pandemia nessas áreas.
A pesquisa foi elaborada a partir de dados quantitativos e qualitativos disponibilizados pelas principais fontes de governo e instituições de pesquisa e monitoramento da Covid-19 no Brasil. Os municípios de arranjos transfronteiriços com os maiores números de casos de Covid-19 observados no período foram Foz do Iguaçu/PR (13.666 casos e 186 óbitos), Corumbá/MS (5.504 casos e 175 óbitos), Cáceres/MT (3.628 casos e 127 óbitos), Guajará-Mirim/RO (3.340 casos e 91 óbitos) e Oiapoque/AP (3.109 casos e 26 óbitos). A pesquisa também destaca a vulnerabilidade dos povos indígenas nas fronteiras e o aumento recente de óbitos pela Covid-19 em seus territórios e aldeias.
O estudo monitora a evolução da pandemia no país desde o primeiro registro oficial de contágio da Covid-19 em território nacional (março de 2020). A pesquisa também ressalta que o fechamento das fronteiras terrestres no início da pandemia demonstrou fragilidade enquanto medida preventiva e de controle. O processo de fechamentos e reaberturas provocou sérios problemas às economias locais, além de impactos aos povos que habitam arranjos urbanos ou comunidades rurais em condições de interação transfronteiriça.
Nesta primeira semana de fevereiro, a imprensa da Bolívia manifestou preocupação com o departamento do Pando manter aberta a fronteira entre Brasiléia/Epitaciolândia e Cobija mesmo que no Acre esteja em vigência um decreto governamental de risco máximo para a Covid-19 (bandeira vermelha).
O estudo do Ipea pode ser acessado aqui
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