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Vereadores criticam falta de razoabilidade de decreto do governo

Por
Lucas Vitor

Os vereadores Fábio Araújo, Emerson Jarude e Samir Bestene, usaram o tempo na tribuna da Câmara de Vereadores de Rio Branco nesta quinta-feira, 04, para criticar o decreto que determinou o fechamento dos serviços considerados não essenciais.


Jarude pediu bom senso ao governo do Acre e afirmou que o decreto publicado não busca a razoabilidade. O parlamentar pediu que caso o Governo mantenha a decisão de fechar os estabelecimentos não essenciais, que busque ao menos criar um auxílio para mitigar os efeitos do decreto.


“É importante que esse decreto seja revisto. A gente precisa achar um equilíbrio entre a saúde e a economia. Que sentido faz os grandes supermercados estarem abertos e o Mercado Elias Mansour amanhecer fechado? Que sentido faz abrir as igrejas em 20%, mas ao mesmo tempo, outros empreendimentos que cabem até cinco pessoas, não estarem abertos? É um decreto que não busca a razoabilidade. Portanto, eu acredito que temos que unir esforços nesse sentido. Se a gente for elencar as atividades que causam aglomerações de pessoas, são o funcionalismo público e as escolas, as escolas estão fechadas há muito tempo. O funcionalismo público foi uma decisão acertada em colocar em home-office, portanto, essa atitude já diminuiu muito as aglomerações”, afirmou.


Bestene lamentou e destacou que a decisão foi tomada de forma injusta com os pequenos e médios empresários.


“Porque não foi apresentado um protocolo mais rígido para evitar o fechamento? Será que a contaminação ocorre só no comércio? Esse ano de 2021 vai ser muito mais difícil para os comerciantes. Não temos mais auxílio do Governo Federal. Todos os empresários pegaram financiamento e esse financiamento começou a ser descontado. O caos está aí. Não podemos virar as costas para os pequenos e médios empresários”, destacou.


Para o pedetista, Fábio Araújo, os pequenos e médios empresários foram os principais afetados pelo decreto. “Os camelôs que estão ali dentro do Shopping Popular foram impedidos de abrir suas lojas e de vender, mas se observar os distanciamentos e o uso das máscaras dá sim para funcionar. Basta as equipes da prefeitura controlarem isso”, salientou.


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Lucas Vitor

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