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Um confronto que parece inevitável

O GOVERNADOR Gladson Cameli tem dito reiteradas vezes que será candidato à reeleição no próximo ano. Justifica que, gostou de governar, e que não vai entregar o governo após superar as dificuldades do primeiro mandato. E quem acompanha os bastidores da política vê indícios fortes de que poderá ter como o seu principal adversário, um aliado da última campanha para o Palácio Rio Branco, o senador Sérgio Petecão (PSD).


 Petecão não fala de público sobre esta alternativa, mas trabalha politicamente neste sentido. Vai deixar para se pronunciar depois de passar os tempos negros da pandemia. 


Deve avaliar também com quem contará como aliado numa disputa do governo, antes de falar de forma oficial que será candidato. É muito tempo até a eleição de 2022, mas este é um quadro que começa a ser pincelado. 


Mas, enquanto seu lobo não vem, é bom se aguardar o desfecho, afinal, como dizia o filósofo do Abunã, Rapirã e adjacências, o saudoso ex-prefeito Luiz Pereira: “A política é dinâmica.” O que é hoje, pode não ser amanhã.


EXEMPLOS NEGATIVOS


DIZER que é apoiador do presidente Bolsonaro não dá votos no Acre. Estão expostos os exemplos do Coronel Ulysses Araújo para o governo e dos candidatos bolsonaristas a prefeitos, todos perderam. O voto do Bolsonaro é pessoal. A eleição no estado é paroquial.


EQUÍVOCO GRANDE


O GOVERNADOR Gladson Cameli pode ter uma surpresa negativa na sua reeleição, se acatar a tese louca de que, não precisa de partidos aliados para se reeleger. Foi ancorado na FPA que o PT passou 20 anos no poder.


VIU NO QUE DEU


BASTA olhar o exemplo recente quando abandonou os aliados da campanha do governo e foi apoiar uma candidata a prefeita da capital, que foi sua adversária, e perdeu. Ou refaz a sua base antiga ou se complica em 2022. Ninguém é candidato majoritário isolado.


MAIS REAL QUE O REI


TEM ASSESSOR no Gabinete Civil querendo ser mais real que o Rei. Qualquer reunião mequetrefe de discussão de sexo dos anjos, corre a postar como fosse o dono da bola.


VENDEU MARAVILHAS


O PREFEITO de Cruzeiro do Sul, Zequinha, durante a campanha vendeu maravilhas na cidade para se eleger. É esperar os 100 dias, para saber se não foi Fake News. Antes deste prazo, não dá ainda para ser cobrado.


A POLÍTICA É DINÂMICA


NÃO HÁ cenário melhor para uma candidatura regional no Alto Acre a deputado federal, em 2022, que no atual quadro. A prefeita Fernanda Hassem se encaixa neste vazio. Na política, tem de se aproveitar a hora certa.


NOME DO PALETÓ


FONTE não se revela, isso é do Jardim de Infância do jornalismo. O secretário de Saúde, Alysson Bestene, é o nome no bolso do Gladson para vice de sua chapa na reeleição. Vice tem de ser um nome de pura confiança.


É BOM NÃO SE AVENTURAR


Se há alguém interessado no espaço, melhor desistir


PRONTA PARA ASSUMIR


ASSIM que terminarem as votações para a mesa do Senado, o senador Sérgio Petecão (PSD) deve se afastar para a suplente Maria das Vitórias assumir por 90 dias.


FAMÍLIA POLÍTICA


MARIA DAS VITÓRIAS vem de uma família de políticos. O saudoso João Tota, seu marido, foi prefeito de Cruzeiro do Sul e deputado federal. E ela foi deputada estadual.


BANHO DE ARRUDA


NÃO FOSSE a secretária Silvânia Pinheiro evangélica, iria lhe sugerir tomar um banho de arruda em noite de lua cheia, para espantar os olhos de seca pimenteira.


FAZER FALTA


AINDA NÃO SE PODE AVALIAR como será o nível dos debates na Câmara Municipal de Rio Branco, mas dois ex-vereadores farão falta: Eduardo Farias (PCdoB) e Rodrigo Forneck (PT). Derrotados pelo desgaste de seus partidos.


É DO JOGO POLÍTICO


NA POLÍTICA, nem sempre vencem os melhores, um candidato inexpressivo com esquema, pode derrotar um nome qualificado. Isso acontece em todas as campanhas.


BOCALOM BRAVO


CONTAM que o prefeito Tião Bocalom ficou bravo com o vazamento da notícia de que, exigiu secretarias para apoiar politicamente o governador na reeleição. Debita o vazamento a uma conhecida figura palaciana. Não falou em público, mas nos bastidores soltou fumaça pelas narinas. 


FRANJAS DO PODER


O vice-governador Rocha é chamado apenas para reuniões e atos que ocorrem nas franjas do poder. A sua reaproximação com o Gladson foi apenas institucional.


NÃO SE SERVE A DOIS SENHORES


NÃO FORAM poucos os comentários no BLOG de que, no governo do Gladson existem os bolsões isolados, e secretários que não lhe dão bola, e prestam contas só aos que os indicaram. Mas, ao que indica, ele gosta do jogo.


HÁ UM DETALHE


HÁ UM PEQUENO detalhe para os candidatos novatos a deputado federal. Quem já está no mandato vai receber por baixo 2 milhões de reais do Fundo Eleitoral, o que torna a disputa desequilibrada no campo financeiro.


MUITO SIMPLES


NINGUÉM vai conseguir pôr o argumento ciência nas cabeças negacionistas do prefeito Bocalom e da secretária de Educação, Nabiha Bestene. Os sindicatos vão ficar sem alternativa, que não seja a de judicializar a volta às aulas.


EM MEIO A MORTES


ESSA é uma discussão macabra que insiste em ser travada em meio à pandemia crescente e de mais mortos pelo Covid-19. É chegada a hora do MP entrar neste debate.


PARECE QUE DESISTIU


O senador Márcio Bittar (MDB) – não sei o que aconteceu – ao que indica desistiu da candidatura da Márcia Bittar a deputada federal ou até a senadora pelo partido do Bolsonaro. Defendia esta tese com unhas e dentes. Calou!


FRASE MARCANTE


“As pegadas na areia do tempo não são deixadas por quem está sentado”. Ditado bérbere. 


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