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Mapa mostra maior parte do Acre sem serviço de acolhimento de crianças e adolescentes

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A maioria dos municípios do Acre não possuem serviço de acolhimento de crianças e adolescentes. Nos municípios onde há esse serviço, o acolhimento é institucional ou familiar. A informação está sugerida no mapa produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado na última quinta-feira (21).


A nota técnica “Filhos cuidados pelo Estado: o que nos informa o relatório do Ipea sobre o reordenamento dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes” não traz detalhes por Estado ou município mas apresenta uma mostra da situação no País.

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A análise da trajetória desses serviços em outro relatório mostra que a implementação das ações de reordenamento permitiu alcançar significativa cobertura da oferta.


Em 2018, 2.010 municípios (36,1%) contavam com algum serviço de acolhimento de crianças e adolescentes, os quais cobriam 80,3% da população brasileira. Os perfis de oferta encontrados foram os mais variados. A maior parte dos municípios (1.488) prestava apenas o serviço de acolhimento institucional (SAI). Alguns (167 municípios) prestavam apenas o serviço de acolhimento familiar (SAF).


Outros 132 municípios não possuíam oferta própria, mas estavam vinculados a alguma oferta realizada em caráter regional (que atende a um conjunto de municípios contíguos). Embora menos frequente, foi possível ainda encontrar municípios com mais de um tipo de serviço ofertado.


Na média nacional, o Ipea observa uma recente trajetória de crescimento do total de meninas entre os acolhidos (50,3%), sendo que, em 2018, elas superaram o total de meninos (49,6%) nos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes.


Isso ocorreu sobretudo pela maior ampliação relativa de adolescentes do sexo feminino, que, desde 2016, já são maioria para a faixa etária de 12 a 15 anos. Sugere-se estar em curso uma inflexão nas estatísticas dessa população que, em anos anteriores, trazia a presença majoritária de adolescentes do sexo masculino. Embora os dados disponíveis não permitam entender as razões para o aumento relativo das meninas acolhidas, cabe atentar para a eventual necessidade de adequação dos serviços para atendimento de um público majoritariamente feminino.



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