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Mãe de crianças carbonizadas pode pegar até 12 anos de prisão

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O promotor de justiça, Júlio César, do Ministério Público do Acre (MPAC) denunciou a mãe das três crianças carbonizadas, Jociane Evangelista Monteiro, pelo crime de abandono de incapaz com agravantes. Os três irmãos: Caio Evangelista Monteiro e Diogo Evangelista Monteiro, de 2 e 4 anos, e a bebê Vitória Sofia, 8 meses, morreram carbonizados após a mãe sair para um bar e deixá-los trancados dentro do imóvel.


A morte ocorreu no dia 19 de dezembro do ano passado, no bairro Portal da Amazônia, em Rio Branco. Vizinhos ainda tentaram socorrer as crianças ao ouvir os gritos, mas não foi possível retirar os três irmãos.


A denúncia foi enviada à 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco no último dia 12 de janeiro. No documento, o promotor pede a citação da acusada para responder à acusação dentro de 10 dias, além da intimação de duas testemunhas e a condenação de Jociane. A pena de reclusão varia de quatro a 12 anos.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 22h20 e chegou no local em cerca de quatro minutos. No entanto, nada pode fazer para salvar as crianças. Os médicos do SAMU choraram ao constatarem o óbito das três crianças.


À época, o delegado plantonista Yvens Moreira, responsável pelo interrogatório da mãe, Jociane Evangelista Monteiro, revelou que ela decidiu pelo direito constitucional de permanecer em silêncio para evitar a autoincriminação.


“Durante interrogatório Jociane não demonstrou nenhuma reação emocional, não chorava, não perguntava pelas crianças ou o que tinha acontecido a elas. Somente declarou que ficaria em silêncio”, afirmou.


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