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Região Norte registra menor indicador de Intenção de Consumo das Famílias

Vitória (ES) - Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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A Região Norte apresentou o menor indicador na Intenção de Consumo das Famílias (ICF), com 66,2 pontos em janeiro de 2021. O motivo, de acordo o Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, estaria associado ao aumento do número de casos e óbitos ocasionados pelo Covid-19, situação que deve mudar nos próximos meses com as campanhas de vacinação.


A ICF é medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e cresceu pela quinta vez seguida em todo o Brasil neste primeiro mês do ano, subindo 73,6 pontos. Contudo, mesmo com as altas, o indicador registrou o pior desempenho para um mês de janeiro desde o início da série histórica, em 2010. Além disso, no comparativo anual, houve recuo de 24,2% – a décima retração consecutiva nesta base comparativa. A ICF está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.

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Egídio Garó, assessor da Fecomércio, explicou que a pesquisa apontou a composição favorável dos indicadores mensais, como emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, acesso ao crédito, nível e perspectivas de consumo da família e momento para duráveis. “Em todo o País, os indicadores apontaram para um aumento na intenção de consumo das famílias, atingindo um patamar de 73,6 pontos, numa escala até 100 pontos maior do que o observado no mês de maio de 2020.


Os índices regionais, por sua vez, demonstram essa intenção considerando todos os Estados que compõem os blocos. “A Região Norte teve, entre todas as demais regiões, o menor indicador, atingindo 66,2 pontos, apresentando-se menor do que o observado no mês de dezembro, com um recuo de -3,2%. Com relação ao emprego atual, os indicadores recuaram em -3,5%, acumulando um indicador de -27,6%, indicando que os habitantes da região norte ainda estão desconfiados quanto à manutenção de seu emprego. O mesmo acontece com a perspectiva profissional, variando neste mês -0,7 % e acumulando um recuo de -22,8 %, indicando insegurança quanto às possibilidades profissionais para os próximos períodos”, explicou o consultor.


Em relação à renda mensal, a Região Norte apresentou resultados insatisfatórios com um indicador de 59,3 pontos, diminuindo 5,3% com relação ao mês anterior. “Tanto o acesso ao crédito quanto o nível de consumo atual indicaram negativamente, apontando que os consumidores não estão dispostos a compras nos próximos meses, mesmo com as facilidades do acesso ao crédito. Além disso, em toda a região [Norte] não há intenção de consumo para os bens duráveis, como geladeiras, fogões e outros itens”, enfatizou Garó.


Egídio explicou ainda que é importante que o segmento de comércio de bens esteja atento à intenção de consumo numa escala macro. “Para, então, definir suas estratégias de preço, marketing, logística, estoques e utilização da oferta de crédito”, finalizou.


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