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Médicos denunciam assembleia do Sindmed ao Ministério Público por aglomeração

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O clima esquentou pelas bandas Sindicato de Médico do Acre (Sindmed). O atual presidente, Murilo Batista dos Santos Filho, é acusado de presidir a entidade, mesmo morando fora do Acre. O mais grave é que o médico aparece como ativo no Portal de Transparência e recebendo normalmente seus salários no governo acreano.


Além dessas acusações, há um outro problema. O presidente marcou para este sábado, 16, uma assembleia extraordinária da categoria. Ocorre que a reunião vai ser presencial e os médicos reclamam que se todo mundo comparecer vai acontecer aglomeração e crescer a chance de que os profissionais que são essenciais para o tratamento dos doentes sejam  contaminados pela Covid-19. “Como é que se marca uma assembleia geral em meio a uma pandemia. Colocar todos os médicos do Acre em um único lugar correndo o risco desses médicos pegarem Covid-19 e deixarem os hospitais desassistidos”, afirmou um médico que prefere não ser identificado ao ac24horas.

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Pelo menos dois médicos denunciaram a  realização da assembleia e pediram providências ao Ministério Público do Acre (MPAC) para suspender o encontro e evitar aglomerações. Em ofício enviado ao Sindmed nesta quinta-feira, 14, o titular da Promotoria Especializada de Defesa da Saúde, Glaucio Oshiro, afirmou que apesar da assembleia não poder ser proibida pela lei, o sindicato deve evitar aglomeração não condizente com o atual momento da pandemia, seja oportunizando uma plataforma virtual para a realização do evento ou adotando outras medidas oportunas. O promotor deu 24 horas de prazo para que o Sindmed se manifeste sobre as medidas que serão adotadas.


“Isso é uma estratégia da atual diretoria. De forma presencial, muitos não irão. Aí com pouca gente, eles mobilizam o grupo deles e aprovam tudo que é absurdo. Não é à toa que o nosso presidente nem no Acre mora mais”, diz o profissional.


O presidente do Sindmed foi procurado pelo ac24horas, mas não se manifestou. Em relação aos salários, a Sesacre informou que o médico já deu entrada no processo de aposentadoria, mas vai abrir um processo administrativo para apurar o suposto recebimento de salários sem que o profissional tenha trabalhado.


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